Vem conhecer 9 diferentes tipos de vulva com a pantys!

Do racional ao subjetivo, do consciente ao inconsciente, da cor dos olhos a do cabelo, cada um dos nossos detalhes é particularmente único e isso, lindeza, é o que faz de nós tão especiais. E mesmo que essa seja uma das nossas características mais bonitas, ainda é difícil enxergar diferenças como qualidades — mas a pantys tá aqui pra te lembrar: tá tudo bem!

Quando pensamos sobre esse tanto de diferença, não dá para esquecer das nossas características mais íntimas, né? É aí que o debate sobre os tipos de vulva se mostra tão necessário, até porque, anatomicamente falando, elas também são diferentes.

Essa conversa é uma viagem rumo à consciência corporal e ao amor-próprio, que envolve diferenças anatômicas que vão de encontro com paradigmas estéticos e fetichistas aos quais não podemos fechar os olhos. E nessa viagem, meu bem, você está mais do que convidada! Então, bora conversar sobre os tipos de vulva com a pantys?

Tipos de vulva: conheça 9 variações comuns da região íntima

A imposição do que é belo e padrão é um tema com tantas camadas que até a vulva é vítima de preceitos estéticos que as violentam diariamente. Mas, amore, fica tranquila que aqui não tem espaço para se martirizar por aquilo que é tão íntimo e seu. Então, já pode fazer o lembrete mental: não existe uma vulva fora do padrão, até porque existem vários tipos. Vem conhecer 9 com a gente!

ilustração de uma vulva com a indicação de seus componentes

1. Lábios internos proeminentes

Como o próprio nome já diz, a vulva com lábios internos proeminentes mostra uma diferença de comprimento entre os lábios internos e o externos, em que a parte interna é projetada para baixo. Ah, pode ser que essa proeminência seja menos ou mais sutil, mas os lábios internos ainda ficam expostos, tá?

2. Lábios externos proeminentes

Quando os lábios externos da vulva são proeminentes, dá para notar que a pele ao redor da vagina é mais espessa por conta da flacidez e a proporção de gordura na região. Tá, mas como identificar? É bem fácil, amore! Nesse tipo de vulva, os lábios internos e clitóris não aparecem, já que estão envolvidos pelos lábios externos.

3. Lábios externos longos

Parecido com a vulva com lábios externos proeminentes, esse tipo tem os lábios externos mais longos, finos e flácidos. Para diferenciar, você pode checar como fica sua roupa íntima. Sabe por que? Nessa vulva, os lábios externos podem acabar vazando um pouco da calcinha, o que também deixa a parte interna mais exposta.

4. Lábios internos longos

Sabe a vulva com lábios internos proeminentes? Esse tipo aqui é como ela, mas com um ponto diferente: o comprimento dos lábios internos é mais longo e pode medir entre 2,5 cm ou mais — apresentando pele e dobras extras ao redor do clitóris.

5. Lábios internos assimétricos

Uma das características mais comuns entre as vulvas é a assimetria dos lábios. Esse é justamente o ponto aqui: a vulva com lábios internos assimétricos tem variações no tamanho e formato — se um dos lábios internos for mais longo, grosso ou maior do que o outro, esse é seu tipo de vulva!

6. Lábios externos curvados

Esse tipo de vulva é bem fácil de identificar, viu? É tipo uma ferradura virada de cabeça para baixo, em que o contorno dos lábios externos forma uma curva na parte superior que se encontra na parte inferior, formando a letra "V". Outro detalhe é que os lábios internos podem ou não se projetar além dos externos — daí vem a singularidade de cada vulva com lábios externos curvados.

7. Lábios externos pequenos abertos

Aqui, os lábios externos da vulva são separados e praticamente planos, bem perto da estrutura óssea da região. Isso também deixa os lábios internos e clitóris mais expostos, dando a impressão de que eles também são mais longos.

8. Lábios externos pequenos fechados

Nesse tipo de vulva acontece o oposto: os lábios externos, mesmo próximos à parte óssea da vagina, são mais fechados, o que contém completamente os lábios menores. Aliás, essa vulva é bem rara, mas muito comum em conteúdos adultos, o que acaba criando uma pressão estética vinculada à fetichização da vagina.

9. Lábios internos visíveis

Para fechar a lista, a vulva com lábios internos visíveis tem tanto os lábios menores quanto os maiores do mesmo tamanho. A exposição dos internos não acontece porque eles são proeminentes, mas porque as dobras externas puxam eles para os lados, deixando-os relativamente expostos por toda a sua extensão.

Além do formato, em quais outros aspectos as vulvas de diferenciam?

Achou que as diferenças tinham acabado? Que nada, amore, as vulvas são muito mais plurais do que isso! Além da anatomia, elas têm diferenças em cada detalhe, como na cor, no tamanho e nos pelos pubianos — o que reforça ainda mais a ideia de que toda vulva é única e de fato é! Olha só:

  • Cor: a vulva tem uma paleta de cores bem diversa, que vai de tons mais escuros até os mais claros — essa variedade acontece por fatores genéticos, quantidade de melanina na pele e até fatores hormonais. Esse tom também pode divergir da cor da pele do restante do corpo;

  • Tamanho: assim como qualquer outro membro do nosso corpo, não existe um tamanho padrão para a vulva, viu? Mesmo que algumas características batam, é bem comum achar diferenças no comprimento e na espessura dos lábios inferiores e superiores;

  • Pelos pubianos: seja na cabeça, nos braços ou na vulva, nossos pelos sempre variam de densidade e cor. Por isso que alguns são mais finos e outros grossos — sem falar da cor dos fios da vulva, que pode ser bem diferente da cor do seu cabelo, por exemplo.

Ah, amore, pera aí! Ainda tem muitas coisas que fazem a vulva e a vagina únicas. Então, características como cheiro e corrimento também vão ser diferentes de pessoa para pessoa, tá? Mas, é claro, se você notar distinções anormais, talvez seja o caso de consultar um especialista em saúde íntima para ter certeza de que está tudo bem!

A vulva é única: um convite para desconstruir paradigmas anatômicos

Desde o momento em que a gente começa a aprender mais sobre nosso corpo e todo o universo que envolve as particularidades íntimas de cada pessoa, somos bombardeados com padrões estéticos irreais e a vulva não escapa desse julgamento. Só que assim, meu bem, não tem essa história de que existe um molde a ser seguido. Cada vulva é única!

Aliás, assim como todo o corpo, a vulva não deve ser comparada a partir de um viés mercadológico, até porque a indústria da beleza e pornográfica criaram uma visão deturpada da vulva, em que a diversidade não é nem um pouco contemplada. É por isso que abraçar a nossa própria anatomia é tão importante para nos livrarmos de padrões de beleza que só prejudicam nossa autoestima.

Por isso, amore, esse é o momento de reconhecer a beleza em toda essa diversidade — e falar sobre ela é o primeiro passo para quebrar padrões que limitam a nossa natureza e liberdade.

Não se esqueça: é a nossa singularidade que nos torna tão especiais. Então, está tudo bem ser quem você é, está tudo bem ter o corpo que você tem e está tudo bem ter a vulva que você tem. É por meio disso que você poderá trilhar seu próprio caminho em busca de consciência corporal, aceitação e amor-próprio.

E aí, meu bem, gostou desse post? Então, vem conferir mais conteúdos riquíssimos sobre educação menstrual, saúde íntima, menstruação, sustentabilidade e muito mais aqui no blog da pantys. Aproveite e fique por dentro do conceito de body neutrality!


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