consciência corporal: o que é e o que esse assunto tem a ver com o autoconhecimento?

No futuro que estamos construindo, caminhamos para sermos cada vez mais conscientes sobre nós mesmas, não é mesmo? E é nessa jornada de autoconhecimento que nos confrontamos com coisas que não gostamos muito em nós mesmas, como o nosso próprio corpo.

Olhar com carinho para o próprio corpo é um caminho tortuoso, que necessita de cuidado e atenção. Por isso, a consciência corporal está tão atrelada com o conceito de slow living, que combate a frenética rotina que vivemos. É nos momentos de pausa e de introspecção que temos mais contato com nós mesmas e conseguimos acolher nossas dores e conflitos internos.

E não estamos aqui para falar sobre a importância do exercício físico e te convencer a se matricular amanhã mesmo na academia. Mas sim para te ajudar a discernir dos sinais e processos do corpo. Especialmente nós, mulheres, ao observarmos os nossos ciclos menstruais, temos uma oportunidade muito potente de investigar essas nuances e perceber cada uma das quatro fases do ciclo menstrual – menstruação, folicular, ovulação e lútea.

Mas é claro que sabemos o quão complicado é desenvolver esse processo. E é exatamente por isso que nós da Pantys estamos aqui hoje! Separamos um conteúdo com muito cuidado e carinho para que você entenda como utilizar a conscientização corporal em seu dia a dia.

Basta continuar a leitura para descobrir os segredos que envolvem o contexto de autoconhecimento. Vem com a gente!

afinal, o que é consciência corporal?

Consciência Corporal é a percepção aprofundada do seu próprio corpo. Ou seja, é a oportunidade de reconhecer e identificar movimentos – externos e internos – quando, de fato, eles acontecem. É um passo fundamental para desenvolver autoestima positiva e para que consigamos nos amar cada vez mais do jeitinho que somos.

Uma manifestação clara dessa negligência ao corpo é fazermos uma coisa enquanto estamos com a cabeça em outra. Sabe quando comemos uma refeição que amamos e, quando caímos em nós, já não existe nada em nosso prato? A sensação que temos é a de estar aérea aos alimentos que acabamos de "despejar" dentro de nós.

Este é um sinal claro da falta de conexão corpo-mente, especialmente quanto à carência do comer intuitivo, que deve ser um pilar da consciência corporal, já que é uma maneira de conquistar liberdade na hora das refeições.

Que tal mudarmos isso e começarmos a levar a vida de uma forma diferente? Lindeza, isso realmente é necessário e nos faz um bem danado. Quando alinhamos o corpo e a mente conseguimos nos conhecer melhor e, consequentemente, temos a impressão de que a ansiedade não nos domina por completo, pois é possível encontrar um ritmo mais leve e produtivo sem tanta cobrança.

por que desenvolver a consciência corporal?

Nosso corpo é um templo maravilhoso que guarda e expressa as mulheres incríveis que somos. E é assim que podemos acessar artifícios que nos ajudam a reconquistar esse território tão nosso. Essa é mais uma forma de termos os pés fincados no chão para saber quem somos, o que queremos e para onde desejamos ir - questões que estão sempre presentes dentro da gente e nos aproximam da nossa essência.

Desenvolver a consciência corporal significa entender os movimentos que executamos e, claro, cada passo que damos. No momento da prática esportiva, por exemplo, a conscientização sobre o nosso corpo nos permite realizar manobras com mais firmeza. Isso porque entendemos cada um dos deslocamentos e sabemos qual é o nosso limite.

Estabelecer uma consciência corporal sólida é muito mais do que apenas criar conhecimento sobre o nosso corpo. Acreditem, vai muito além disso! É a possibilidade de nos entendermos como mulher, como profissional e, em especial, como pessoa.

Vamos refletir: quantas são as ações e desdobramentos que temos em um único dia? Centenas! Mas, a maioria delas realizamos no automático, sem nem mesmo nos dar conta da mobilidade do nosso corpo. Simplesmente fazemos... Porque deve ser feito.

Agora, pense! Não seria melhor prestar atenção nos mínimos detalhes para que, da próxima vez, possamos melhorar e reconhecer os erros cometidos? E isso não está relacionado apenas com a influência corporal em exercícios físicos, mas em todas as áreas da nossa vida que, inclusive, influencia nossa saúde.

E você pode estar com o seguinte questionamento em sua mente: "quais os benefícios da consciência corporal?". Devemos dizer que são muitos! De verdade, amiga, a vida é realmente mais leve quando entendemos o que fazemos. A nossa condição física agradece – e muito! – devido tantas vantagens, como:

• Prevenção de lesões;
• Potencialização de resultados;
• Melhora no equilíbrio e estabilidade;
• Reduz possíveis dores;
• Evita a ansiedade;
• Diminui o estresse;
• Melhora a sensação de bem-estar;
• Combate a síndrome de impostora.

então, como desenvolver a consciência corporal?

Existem inúmeras maneiras de reconhecer, efetivamente, o que fazemos. Como vimos, observar cada um dos nossos passos é o que nos faz ter a consciência que tanto desejamos. Precisamos dela para melhorar a saúde física e emocional.

Além do mais, não existe nada melhor do que nos concentrarmos em nós mesmas. Em meio a rotina corrida, tirar um tempinho para nos ter como foco é quase impossível, mas totalmente necessário. Aliás, essa é uma maneira de conseguir ir adiante ainda mais forte e preparada.

Aqui damos 3 exercícios de consciência corporal, acessíveis e fáceis de serem inseridos em nosso dia a dia. Tudo isso para melhorar o desenvolvimento da nossa relação com o próprio corpo. Veja só:

meditação - a conexão mente-corpo

Concentração e respiração são um dos maiores portais para percebermos como está nosso físico, por isso recomendamos a meditação com foco na consciência corporal. Se você foge há muito tempo da meditação, sente que não vai conseguir, temos um segredo: é preciso praticar!

Ninguém vai meditar e chegar no nirvana na primeira vez, e só o fato de tentar é um passo para alcançar a conquista. O importante é dedicar um tempo diariamente, observar, sentir e interpretar os sinais do seu corpo.

Sente-se, fique parada em uma posição e foque toda a atenção em cada pedacinho da sua estrutura física. Analise as sensações e comece com uma respiração mais profunda – um dos caminhos para observar o que seu corpo diz. Dói alguma coisa? Como você sente suas articulações? Como está sua musculatura?

Perceba cada uma dessas características para, então, poder mudar.

dança livre - o corpo como instrumento de expressão

Quando dançamos, conseguimos relaxar o mental e nos expressar de outra forma. Muitas pessoas têm vergonha de dançar e dizem que não sabem como fazer, mas esse sentimento vem de um pressuposto de que existe uma forma de dançar “certa” e isso não é verdade.

Antes mesmo de andar nós já dançamos, olha que coisa mais linda e instintiva! A dança é uma forma de movimento e quando a praticamos livremente percebemos como nos manifestamos. Os deslocamentos livres em ritmos variados conseguem captar a nossa essência mais íntima.

Tente, deixe fluir e se autoconheça aos pouquinhos.

fases do ciclo menstrual - o entendimento do corpo cíclico

Observar os efeitos das quatro fases do ciclo menstrual é um novo modo de viver a vida, nos aceitando cíclicas. Para assimilar todas as informações hormonais e emocionais, podemos iniciar esse despertar com foco em duas fases: a menstruação e a ovulação, pois são mais fáceis de serem percebidas. A primeira inicia-se no primeiro dia de sangramento e a ovulação é exatamente na metade do ciclo (em um ciclo de 28 dias seria dia 14).

Essas etapas são quase antagônicas, principalmente em relação às emoções, por isso fica mais fácil memorizar. Quando estamos menstruadas, as energias estão baixas, resultado da queda dos hormônios e da serotonina, substância que regula humor e disposição, e precisamos de uma pausa, é um momento para mais reflexão, por isso sempre relacionamos ela ao arquétipo da bruxa-anciã, mais introspectiva e com menos ações.

Já na fase da ovulação, também conhecido como período fértil, estamos com as energias e hormônios a mil, mais propícias a nos expormos e nos relacionarmos. Por isso dizemos que podemos nos colocar como o arquétipo da mãe, com muita energia para realizar, criar, nutrir e fortalecer.

Saber o que está acontecendo dentro de nós e como isso se expressa fora, em nossas emoções e personalidades, nos ajuda a aceitar melhor quem a gente é e respeitar esses sintomas que se manifestam no nosso corpo. Vamos parar e olhar um pouco para esse espaço que nos permite viver e sentir tantas coisas lindas na pele? Afinal, nós somos as protagonistas das nossas vidas!

Este é um ato de respeito e atenção com nós mesmas e o simples hábito de observar, sentir e investigar o que se passa em nosso interior pode promover insights incríveis para uma vida melhor. A verdade é que muitas respostas procuradas estão só esperando serem ouvidas, e nosso corpo é nosso guia nesse processo.

Que sigamos cada vez mais conscientes e inteiras! E para que isso aconteça com conhecimento, que é a base para toda nossa vida, aconselhamos a leitura do nosso post sobre Consciência Corporal e Autoconhecimento para se Reconectar.

Por hoje ficamos por aqui. Mas não esqueça de acompanhar nosso blog, são atualizações semanais para agregar a nossa conexão. <3