o que pode ser coceira na vagina? 13 motivos e cuidados
A coceira vaginal é algo muito desconfortável, não é? É desesperador quando ela começa e principalmente, quando não se sabe a causa.
Existem diversos motivos para esse sintoma, dos mais conhecidos como corrimentos vaginais, alergias, candidíase e infecções, até os mais inimagináveis como o estresse, alterações hormonais e pasmem, piolho!
No post de hoje trouxemos as 13 principais possíveis causas da coceira na vagina e alguns cuidados que você precisa para tratá-las. Ah, e algumas precauções para evitar esse incomodo. Importante, né? ;)
1. alergia e irritação
Alergia ou irritação são umas das causas mais comuns da comichão. Elas podem surgir pelo uso de um novo sabonete, absorventes descartáveis, tecidos de calcinhas, itens para depilação, lubrificantes, camisinhas e até o papel higiênico que você usa.
principais cuidados:
Esteja atenta aos produtos que tem usado, se puder, deixe de usá-los e veja se melhora. Além disso, consulte-se com um ginecologista, ele saberá qual o melhor tratamento para seu caso. Existem diversos medicamentos antialérgicos que irão de te ajudar a se livrar desse sintoma terrível e principalmente, da causa!
2. infecção sexualmente transmissível
Doenças ou inflamações sexualmente transmissíveis (as temidas DST/IST) podem ser a causa da sua coceira ou ardência na vagina. Entre as principais IST estão a gonorreia, clamídia, herpes ou verrugas genitais.
principais cuidados:
Primeiramente, não se desespere! Procure seu ginecologista, faças os exames e siga certinho o tratamento que ele receitar. Antibióticos ou antivirais irão resolver seu problema. Lembrando que usar preservativo é muito importante, viu, mana? <3
3.candidíase
A candidíase é uma dos motivos mais habituais da comichão externa da vulva. Geralmente essa infecção está associada a bolhas, feridas e corrimentos.
Ela é uma doença muito comum, causada pelo crescimento desenfreado do fungo Candida Albicans. Isso pode acontecer quando o pH natural da sua vagina desregula ou quando sua imunologia está baixa.
principais cuidados:
O tratamento é muito tranquilo! Você precisará utilizar antifúngicos orais ou em pomadas. Além disso, é recomendo dormir com a vulva livre — sem roupa íntima durante o procedimento e lavá-la somente com água e sabonete neutro. Procurar um médico especialista é ideal!
Veja mais aqui: como tratar e prevenir candidíase
4. alterações hormonais
Além do emocional, os hormônios podem causar coceiras também, viu? A alteração dos níveis hormonais durante a nossa querida menstruação, deixa o tecido vaginal mais seco.
Durante o ciclo menstrual a progesterona diminui e o estrogênio aumenta. Se esse processo não for rápido suficiente, o canal vaginal irá secar e provocar a coceira.
principais cuidados:
Esse comportamento é totalmente natural, viu? Mas para reduzir seus sintomas e desconforto, você pode procurar uma ginecologista e pedir um hidratante específico! Aproveite e faça alguns exames de rotina, para descartar possíveis doenças. :)
5. estresse
Estresse é causa de muita coisa ruim, né? É obvio que ele também teria culpa em alguns casos de coceira vaginal. Isso porque o cansaço mental desregula o sistema imunológico do corpo, deixando-o mais exposto a infecções e doenças.
principais cuidados:
Nesse caso é ideal procurar ajuda psicológica. Algumas ações diárias também podem te ajudar a reduzir o estresse como investir em pequenos prazeres, fazer atividades física e manter uma alimentação mais equilibrada. Lembre-se do autocuidado, xuxu! <3
6. menopausa
Sim, a chegada da menopausa pode ser o motivo das suas coceiras na vulva. Com a redução do hormônio estrogênio, a pele do canal genital tende a ficar sensível e diminuindo a secreção e ressecando a região — gerando a terrível irritação.
principais cuidados:
Durante a menopausa, alguns médicos recomendam as reposições hormonais. Essas substâncias ajudam a diminuir sintomas e te auxiliará com a coceira. Você também pode solicitar hidratantes vaginais e optar por roupas íntimas de algodão, em formatos mais soltinhos.
7. vaginose bacteriana ou atrófica
É uma infecção que acontece quando as floras naturais da vagina estão desreguladas. Esse processo podem ocorrer pelas alterações hormonais, presenças de DST/IST ou até o pelo excesso das duchas de limpeza. Com isso, acontece aumento das bactéricas ruins, causando coceiras, feridas, ardência, corrimento e odores anormais.
principais cuidados:
Nesse caso é muito importante procurar seu ginecologista! Ele saberá qual bactéria está espalhada em seu canal genital e te passará o antibiótico correto. Evite relações sexuais e o álcool durante o período de tratamento, ok? Depois fique livre — sem desconforto!
8. dermatites
Dermatites são inflamações na pele, que podem ser geradas pelo excesso de sebo na vagina ou pelo uso de produtos como perfumes e sabonetes. É uma doença muito comum, que pode levar à coceira, inchaço na parte de fora da vulva.
principais cuidados:
Nesse caso também indicamos procurar um tratamento médico! Geralmente, o uso de pomadas antifúngicas com corticoides, ajudam — mas tudo dependerá do tipo de dermatite. Além disso, você pode realizar alguns procedimentos simples como higienizar bem a vulva com água fria ou morna e adotar os tradicionais banhos de assento, eles são ótimos!
9. psoríase genital
É uma doença conectada com o processo autoimune do corpo. Ela provoca o surgimento de coceira, manchas vermelhas e ressecamento na vagina. Sua causa está alinhada ao uso de sabonetes e cremes impróprios para região.
principais cuidados:
A psoríase não pode ser curada, mas é tratável — então se acalme! Procure ajuda médica e utilize remedinhos recomendados por ele. É um processo bem tranquilo! :)
10. líquen escleroso
O líquen escleroso é uma inflamação que surge por fatores genéticos e imunológicos. Essa doença pode causar irritação, bolhas e a sofrida coceira na vagina.
principais cuidados:
O primeiro passo é procurar um médico, para realizar o tratamento correto. Após o diagnóstico, evite friccionar a vulva, lave a região somente com sabão neutro e água e prefira roupinhas de algodão!
11. vaginose citolítica
Essa doença ocorre devido ao aumento desenfreado dos lactobacilos presentes na vulva e diminuição do pH natural. É uma patologia muito parecida com a candidíase, provoca coceiras, feridas e o corrimento.
principais cuidados:
Procure seu ginecologista, que indicará os antissépticos e antifúngicos ideais para seu caso. Faça o tratamento certinho, viu, amore?! <3
12. câncer na vulva
O câncer na vulva ocorre na parte de fora da vagina. Essa doença pode causar comichão, sangramentos, feridas, alteração no formato e tecido da vagina, dores e verrugas.
principais cuidados:
Nesse caso é imprescindível a atuação de um médico oncologista, ok? Existem diversos tratamentos como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. É muito importante se cuidar!
13. piolhos
Os temidos piolhos também podem estar presentes na vulva, apesar de soar muito estranho — e a coceira é terrível! A transmissão pode ocorrer durante a relação sexual ou pelo contato com toalhas e roupas de cama.
principais cuidados:
Para acabar com esses bichinhos em sua vagina, aplique medicamentos especializados em piolhos. Eles eliminam os insetos e os ovos (as lêndeas). Cuide-se, mana!
prevenindo coceira da vulva
Pronto, descobri a causa, tratei a doença. Mas e agora como prevenir que a coceira volte? Se liga nesses autocuidados que você pode ter em seu dia a dia — eles são super práticos e te ajudarão muito a deixar sua vagina tranquila!
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Faça higienização com frequência — lave sempre a sua vulva com água e sabão neutro;
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Opte por roupas íntimas de algodão — esse tecido ajuda na respiração da sua vagina, muito importante para evitar a proliferação de fungos;
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Use preservativos durante o sexo — evite a contaminação com DST/IST's;
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Evite o uso de absorventes tradicionais — eles abafam a região e facilitam a proliferação de bactéricas e fungos.
O autocuidado é muito importante para todos os aspectos da vida. Tenha sempre atenção e carinho com sua vulva. Se as coceiras, irritações ou feridas aparecerem, procure um médico e entenda a causa. Aproveite e leia sobre os produtos alternativos ao absorvente — cuide de você e da sua vagina!
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