Tudo sobre o corrimento clara de ovo: entenda o que significa!
Amores, entender o que acontece no nosso corpo é fundamental para cuidar da nossa saúde íntima. E o corrimento vaginal é um desses sinais que o corpo nos dá para indicar o que está acontecendo internamente. E quando ele aparece com uma textura que lembra clara de ovo, saiba que isso pode ser normal. Vamos te contar tudinho sobre isso!
O corrimento clara de ovo é uma secreção vaginal que pode aparecer em certos momentos do ciclo menstrual, principalmente durante a ovulação. Ele é transparente, elástico e, na maioria das vezes, não é motivo para preocupação. No entanto, entender o que é normal e o que pode indicar algo fora do comum é essencial para cuidar bem do seu corpo.
Neste post, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre corrimento clara de ovo. Vamos te mostrar quando ele é completamente normal e quando pode ser um sinal de que algo não está tão bem assim. Vamos descobrir mais sobre isso?
Afinal, o que é o corrimento clara de ovo?
O corrimento clara de ovo é um fluido natural e transparente que aparece em alguns momentos do ciclo menstrual, principalmente durante a ovulação. Esse muco, bem elástico, é produzido para ajudar na fertilização, facilitando a passagem dos espermatozoides em situações de tentativa de gravidez. Ele também tem um papel importante na lubrificação e proteção da região íntima.
Esse tipo de corrimento é completamente normal e é o corpo fazendo o seu trabalho. Se ele aparecer com outros sintomas como odor forte ou dor, pode ser hora de procurar um médico. Afinal, a saúde íntima é essencial para o bem-estar e a gente merece se sentir sempre bem com nosso corpo!
Quando o corrimento clara de ovo é normal?
A boa notícia é que esse tipo de corrimento não é motivo para preocupação na maioria das vezes! Ele acontece em algumas situações totalmente naturais:
Durante a ovulação
Por volta do 11º ao 16º dia do ciclo, o corpo começa a produzir o corrimento clara de ovo. Esse é um sinal saudável de que o corpo está funcionando bem e facilitando a passagem dos espermatozoides. Calma, isso é totalmente normal!
Após a menstruação
Após a menstruação, é comum o corrimento reaparecer, podendo ser um pouco mais marrom devido aos vestígios de sangue que restaram no útero. Isso não é motivo para preocupação, é só o corpo se livrando do que restou. Isso é completamente natural.
Excitação sexual
Quando o corpo entra em excitação sexual, ele também produz corrimento líquido para lubrificar a região vaginal e ajudar na penetração. Esse fluido é totalmente natural e faz parte da resposta do corpo ao estímulo. Não tem nada de errado nisso, é apenas o corpo funcionando como deveria.
Usando anticoncepcional
Os anticoncepcionais hormonais, como pílulas, injeções ou o DIU hormonal, podem alterar o fluxo de corrimento vaginal. Alguns tipos de anticoncepcionais aumentam a produção de corrimento clara de ovo devido aos níveis hormonais. Se o corrimento se tornar excessivo ou tiver um odor desagradável, é hora de conversar com o ginecologista para ajustar o método.
Gravidez
Durante a gravidez, o corpo tende a produzir mais corrimento vaginal devido ao aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica e às mudanças hormonais. Esse corrimento é mais líquido, transparente ou esbranquiçado, e geralmente não representa nenhum risco. Porém, se houver coceira, dor ou sangramento, é importante consultar um médico.
Exercícios físicos intensos
Atividades físicas mais intensas podem aumentar a produção de suor e fluidos no corpo, incluindo o corrimento vaginal. A atividade física estimula a liberação de secreção para ajudar na lubrificação vaginal, especialmente em movimentos pélvicos. Esse corrimento tende a ser aquoso e não precisa te preocupar, a menos que apareçam outros sintomas estranhos.
Quando se preocupar com o corrimento clara de ovo?
Amores, é importante ficar atenta! Às vezes, o corrimento clara de ovo pode indicar algo que merece mais atenção. Se o seu corrimento apresentar características como:
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Odor forte e desagradável;
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Inchaço ou vermelhidão na vulva;
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Coloração amarelada, esverdeada ou acinzentada;
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Coceira, dor ou ardência na região íntima.
Esses sinais podem indicar infecções vaginais, como vaginose bacteriana ou candidíase, ou até infecções sexualmente transmissíveis. Nesses casos, não espere! Consulte seu ginecologista para tratar de forma adequada.
Como cuidar da sua saúde íntima e evitar o corrimento aquoso excessivo?
Embora o corrimento aquoso seja totalmente normal, alguns cuidados podem ajudar a manter a saúde íntima em dia e evitar excessos. Vamos te dar umas dicas super importantes:
1. Mantenha uma higiene íntima adequada
Cuidar da nossa região íntima vai além de apenas lavar. Escolha sabonetes específicos para a área íntima ou neutros, que não alterem o pH da sua vagina. Evite produtos com fragrâncias fortes, que podem causar alergias ou irritações. Lembre-se de lavar com água morna e evitar duchas íntimas, que podem tirar as bactérias boas e desbalancear tudo. Depois do banho, seque bem a área para evitar que a umidade cause problemas.
2. Opte por roupas íntimas de algodão
O algodão é ideal para a saúde íntima. Ele ajuda a manter a região arejada e seca, evitando o aparecimento de fungos e bactérias. Já os tecidos sintéticos não respiram e retêm suor, criando um ambiente propício para infecções. Evite usar calcinhas apertadas por muito tempo, pois elas geram fricção e umidade na região, o que não é legal para a saúde íntima.
3. Evite o uso excessivo de absorventes internos
Absorventes internos são superpráticos, mas usá-los o tempo todo não é tão legal. Eles podem dificultar a ventilação da região íntima e causar umidade excessiva. Você pode experimentar as calcinhas absorventes como uma alternativa. Elas são superconfortáveis e ajudam a manter tudo sequinho durante o dia. Os coletores menstruais também são uma ótima opção ao equilibrarem o pH vaginal sem ressecar.
4. Adote uma alimentação equilibrada
O que você come também influencia na saúde íntima, sabia? Alimentos ricos em probióticos, como iogurtes naturais e kefir, ajudam a manter a flora vaginal equilibrada e previnem infecções. E não esquece de se hidratar, viu? Beber bastante água ao longo do dia é essencial para garantir a lubrificação natural do corpo e manter a saúde da região íntima em dia.
5. Pratique atividades físicas regularmente
Fazer exercícios é bom para o corpo todo, inclusive para a saúde íntima! A prática regular de atividades físicas melhora a circulação sanguínea na região pélvica e contribui para o equilíbrio hormonalLembre-se de usar roupas íntimas adequadas e de se manter limpa e seca depois do treino, para evitar o acúmulo de suor, prevenindo infecções.
6. Evite duchas vaginais e produtos químicos agressivos
Duchas vaginais podem parecer uma boa ideia, mas elas desequilibram a flora vaginal e podem aumentar o risco de infecções. O mesmo vale para talcos ou sprays perfumados, que irritam a pele delicada da região íntima. Opte sempre por produtos suaves e naturais para cuidar da sua saúde íntima de forma segura e eficaz.
7. Realize consultas ginecológicas regulares
Manter o acompanhamento com o ginecologista é superimportante para garantir que a saúde vaginal está em dia. Consultas regulares ajudam a identificar qualquer alteração, infecção ou doença sexualmente transmissível que afete o corrimento vaginal. O médico também vai te ajudar a escolher o melhor método contraceptivo e dar dicas para cuidados específicos conforme as fases da sua vida.
Cuidar da nossa saúde íntima é essencial para manter o bem-estar e o equilíbrio do corpo. Se você também tem dúvidas sobre como regular a menstruação, confira nossas dicas para fazer a menstruação descer de forma natural e saudável.
Referências:
NICOLE GALAN, R. N. A color-coded guide to vaginal discharge. , 24 mar. 2023. Acesso em: 19 mar. 2025
KESAVAN, S. Vaginal Itching or Vaginal Discharge. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/home/women-s-health-issues/symptoms-of-gynecologic-disorders/vaginal-itching-or-vaginal-discharge?mredirectid=1022>. Acesso em: 19 mar. 2025.
CAMARGO, K. C. et al. Secreção vaginal anormal: sensibilidade, especificidade e concordância entre o diagnóstico clínico e citológico. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbgo/a/SQK7vPDGXPSF7Q7B7DSDNSh/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 19 mar. 2025.
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