Sintomas da depressão feminina: como entender o que você está sentindo

Se você é ou conhece uma mulher que está apresentando uma certa tristeza que parece que não passa ou algumas condições como dores de cabeça ou musculares que vieram do nada, é possível que a ideia de depressão tenha passado por sua cabeça, né? Pra te ajudar com isso, hoje, vamos te contar quais são os principais sintomas da depressão feminina, suas causas, quando buscar ajuda e o que pode ser feito pra melhorar esse quadro e restabelecer a saúde feminina. Vem ver!

O que é a depressão feminina?

Pra começarmos nossa conversa, precisamos deixar claro que a depressão feminina é uma doença, então não tem nada a ver com frescurinha. Essa doença afeta o estado mental das mulheres, deixando-as com sintomas relacionados à tristeza e ao sentimento de solidão, impactando a forma de lidar com as circunstâncias do dia a dia e podendo prejudicar a saúde física, os relacionamentos e a vida profissional da pessoa.

Quais são os sintomas da depressão feminina mais comuns?

Existem diversos sintomas que podem indicar a ocorrência de depressão feminina. A seguir, listamos alguns dos mais comuns:

  • Perda do interesse por atividades que antes empolgavam;

  • Sensação de cansaço que persiste mesmo após uma noite de sono;

  • Humor depressivo com sentimentos de tristeza e angústia que não passam;

  • Alterações no sono que causam insônia ou sonolência excessiva;

  • Dificuldade para manter a concentração durante a realização de tarefas;

  • Pensamentos recorrentes sobre a ideia de acabar com a própria vida;

  • Sofrimento com dores de cabeça e tensão muscular frequentemente;

  • Alterações no peso que podem levar tanto ao aumento quanto à redução dos valores mostrados pela balança.

Lembrando que esses sintomas podem indicar a depressão, mas o diagnóstico da doença só pode ser feito por profissionais da área de saúde, tá bom? Então nada de se autodiagnosticar ou sair dando diagnósticos por aí, porque essa lista é pra te ajudar a saber quando ficar alerta com a doença.

Quais são as causas da depressão feminina?

As causas da depressão feminina são variadas e podem variar de mulher pra mulher. Algumas das principais são:

  • Eventos estressantes e traumas: por exemplo, situações de abuso e perda de entes queridos;

  • Uso de drogas: a dependência de substâncias químicas lícitas ou ilícitas pode alterar o funcionamento do cérebro e causar a depressão;

  • Menstruação: alguns períodos do ciclo menstrual e a menopausa geram alterações hormonais no corpo que podem desencadear uma depressão nas mulheres;

  • Gravidez: durante a gestação e o período pós-parto, é comum haver alterações hormonais, além de muitas mudanças na vida da mulher, que podem causar depressão pós-parto ou gestacional;

  • Pressão social: em geral, as mulheres sofrem grandes cobranças sociais na área emocional e pressões estéticas que podem ser impulsionadas pelas redes sociais, contribuindo para o desencadeamento ou agravo de quadros depressivos.

Como identificar a depressão feminina precocemente?

Assim como em toda doença, a identificação precoce contribui para tratamentos mais eficazes e a prevenção do agravamento da condição. Por isso, é importante que você conheça e se atente ao aparecimento e à persistência dos sintomas de depressão feminina, facilmente confundidos com “coisas normais da vida”, como irritabilidade, insônia, alterações no apetite, dores de cabeça e musculares sem uma causa aparente.

Além disso, você deve considerar também fatores que costumam deixar as pessoas mais propensas a desenvolver a doença, como menopausa, gravidez, falecimento de alguém próximo e isolamento.

Quando buscar ajuda para tratar a depressão feminina?

Antes de começar a tratar a depressão feminina, é importante que você receba um diagnóstico correto, afinal, alguns dos sintomas podem indicar outros casos, como a falta de ferro ou vitamina D no organismo, que devem ser cuidados de forma diferente. Por isso, amore, ao notar a persistência de um ou mais sintomas de depressão feminina, busque atendimento especializado que poderá se iniciar com um psicólogo que fará encaminhamento para um psiquiatra se necessário.

Lembrando que é importante buscar a ajuda profissional para descobrir ações que contribuam para a melhora do quadro depressivo e, caso seja preciso, iniciar medicações.

O que pode ajudar para cuidar da depressão feminina?

Existem algumas ferramentas usadas para tratar e aliviar os sintomas da depressão feminina e podem ser prescritas pelo médico psiquiatra, por exemplo:

1. Psicoterapia

A psicoterapia envolve sessões com um psicólogo qualificado que ouvirá as dores e dificuldades da paciente, oferecendo suporte emocional e auxiliando no desenvolvimento de olhares com novas perspectivas, o que pode contribuir para a regressão do quadro depressivo. Durante a psicoterapia, também é possível identificar situações que geram gatilhos emocionais e podem ser evitadas ou enfrentadas e trabalhar para a reestruturação dos relacionamentos interpessoais, contribuindo para a melhora da mulher.

2. Tratamento medicamentoso

Como explicamos, a depressão feminina pode ser ocasionada por alterações químicas no cérebro, que podem ser causadas por alterações hormonais ou pelo uso de substâncias como álcool e drogas. Ela também desregula o sono e a alimentação em alguns casos. Por isso, pra tratá-la pode ser necessário usar medicamentos que deverão ser prescritos pelo psiquiatra e ajustados sempre que preciso. Então, nada de ficar adiando consultas, ok?

3. Prática de atividades físicas

A prática de atividades físicas é uma forma natural de liberar boas substâncias no seu corpinho, como as endorfinas, que mexem com nossa sensação de bem-estar e prazer, ajudam a reduzir o estresse, melhoram a autoestima, servem como distração dos pensamentos ruins, ajudam no sono e trazem outros benefícios pra evitar doenças em geral. Só vantagens, né?

Ah, e nem adianta vir falar que você não é atleta, porque aqui, o que importa é se movimentar e se cuidar.

Os sintomas de depressão feminina são variados e podem se manifestar de forma física, com o aumento ou a perda de peso, por exemplo, e/ou mental, com fatores como tristeza permanente e irritabilidade.

E aí, amore, gostou de aprender mais sobre esse tema?


Referências

MINISTÉRIO da Saúde. Depressão. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao. Acesso em: 12 mar. 2025.

NOLEN-HOEKSEMA, Susan. Gender, emotion, and psychopathology. Annual Review of Clinical Psychology, v. 8, p. 161-187, 2012. Disponível em: https://stoptransingkids.wordpress.com/wp-content/uploads/2019/03/nolen-hoeksema-2012.pdf. Acesso em: 12 mar. 2025.

Pantys

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