nidação: o que é e quais são os sintomas? fique por dentro do assunto com a pantys!

Ilustração de uma mão segurando a representação de uma vagina e rosas ao fundo

Você já se deparou com um corrimento marrom? Na maioria das vezes esse tipo de secreção vaginal ocorre antes ou depois da menstruação, e indica a necessidade que a mucosa uterina tem em expelir substâncias que não se foram apenas com o ciclo menstrual.

Contudo, quando o escape acontece em períodos distintos ou possui duração maior que três dias, pode referenciar uma nidação. Mas o que é isso? Se você quer saber um pouco mais sobre o assunto, hoje é o seu dia de sorte, viu? Nós preparamos um conteúdo completíssimo para te deixar por dentro dessa temática.

Basta acompanhar a leitura juntinha conosco e desvendar os aspectos que envolvem as cores que fazem parte de todo ciclo menstrual, mais precisamente o que tem a ver com a nidação. Que tal? Chegou a hora de conferir o que é, a razão da sua ocorrência, os sintomas recorrentes e tantas outras características desse corrimento que pode indicar uma gestação.

afinal, o que é e por que acontece a nidação?

Ao contrário do que muitos pensam, a nidação não é o corrimento em si. Ela diz respeito ao nome dado para o processo de fixação do óvulo fecundado na Trompa de Falópio, que depois se movimenta até o útero para o desenvolvimento gestacional.

Podemos dizer que a nidação faz parte da fase inicial da gravidez, em que há a possibilidade de haver um pequeno sangramento de tonalidade amarronzada. Isso porque, conforme a fecundação ocorre e passa a se desenvolver no endométrio – parede que reveste o útero internamente –, verifica-se uma descamação do local de maneira natural (1).

Toda essa sequência embrionária acontece entre cinco a quinze dias para ser realizada pelo organismo feminino, portanto, o sangramento pode vir a ocorrer depois desse período. Normalmente, ela cessa depois de três dias e não deve ser sinônimo de preocupação.

Entender como o seu organismo funciona e, além disso, compreender os estágios referentes ao ciclo menstrual é extremamente importante. Então, vamos recapitular essas características de forma rápida? Confira:

  • Fase Folicular: todos os meses nosso corpo está preparado para receber um embriãozinho e, quando não acontece, começa a descamação do endométrio por meio do sangramento menstrual. Ela tem duração de 12 a 14 dias, uma vez que acaba quando uma nova camada da parede interna do útero é criada;
  • Fase Ovulatória: após os 14 dias, ocorre a ovulação. Isto é, período em que o óvulo é liberado;
  • Fase Lútea: ocorre a liberação de vários hormônios, que preparam o corpo para uma possível gestação. Quando ela ocorre, o processo de nidação tem início. Caso contrário, o corpo lúteo murcha e um novo ciclo menstrual acontece.

Apostamos que sua mente clareou com essas informações, não é mesmo? As fases da menstruação oportunizam a nidação, que ocorre por conta da fecundação depois de uma relação sexual. Mas afinal, como diferenciar o sangramento de nidação?

É isso que vamos conversar logo abaixo!

quais são as características da nidação e como diferenciá-la do ciclo menstrual?

A nidação pode ser confundida com o ciclo menstrual, uma vez que varia entre a coloração marrom e rosa. Entretanto, acontece fora do período menstrual, com fluxo e duração menores. Como dito anteriormente, o corrimento pode surgir, no máximo, cinco dias após a relação sexual que ocasionou a fecundação.

Não é difícil identificar e, especialmente, diferenciar a nidação do ciclo menstrual. Mulheres que estão tentando engravidar conseguem distinguir com mais facilidade esse processo, uma vez que estão contabilizando os dias para a ovulação.

Vale lembrar que o corrimento não é uma regra, está bem? Assim, se você está tentando engravidar e não teve um pequeno sangramento depois de alguns dias da relação sexual, não se preocupe! Nossos organismos são diferentes e não passam pelos mesmos processos sempre.

Reconhecer esse tipo de secreção pode ser um pouco mais subjetivo para quem não está com o radar ativado e deseja se tornar uma futura mamãe. Ficar atenta às fases do seu ciclo menstrual, portanto, é uma forma de evitar uma gravidez indesejada ou que, em seus planos, deveria acontecer em uma época mais propícia.

Existem diversos aplicativos para controle da menstruação, inclusive os que já vêm instalados em smartphones mais recentes. Eles demonstram dia após dia do ciclo menstrual e ainda possuem informações relevantes que podem responder a questionamentos rápidos, mas fundamentais na vida de todas nós. Vale a pena conferir!

quando ocorre a nidação?

A nidação ocorre logo no primeiro trimestre de gestação, um período que requer todo um cuidado especial. Muitos profissionais recomendam contar sobre a gravidez para familiares e amigos apenas depois dessa época, já que há mais certeza do progresso gestacional.

O corrimento amarronzado ou rosado é um indício de gravidez, mas não assegura a evolução correta e desejável do desenvolvimento embrionário. Por isso, redobre sua atenção e tenha cautela na hora de realizar atividadesque antes eram corriqueiras, tá bem?

Se a nidação não ocorrer, os fenômenos regressivos se iniciam (2), ou seja, a gestação não evolui para o endométrio e acaba não se desenvolvendo. Muitas mulheres passam por isso, viu? Então sinta-se acolhida se esse for o seu caso, estamos todas juntinhas para passar por tudo!

Lembre-se que além de você, há um pequeno serzinho sendo gerado e ambos precisam de todo cuidado do mundo. Se precisar de auxílio, a Pantys está aqui para você. Não hesite em nos chamar em nossos canais de comunicação, lindeza! <3

quais são os sintomas do sangramento de nidação?

Na maior parte das vezes, a nidação não acompanha sintomas. Algumas mulheres nem mesmo percebem a mudança inicial em seu organismo. Mas, como cada organismo é diferente, algumas personalidades femininas relatam desconfortos comuns no início da gestação, como:

  • Sonolência;
  • Enjoos;
  • Cólicas parecidas com as menstruais;
  • Pontadas na "boca da barriga".

São sutis, mas servem de alerta para as tentantes e também às mulheres que são mais sensíveis às mudanças corporais. Você deve estar se perguntando agora: "por que isso acontece?". Simples! A produção de Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) e outros tantos hormônios começa a ficar mais intensa, em especial para que o organismo reconheça o feto e não o expulse do nosso ventre.

Atenção: se a secreção estiver acompanhada de odor forte, febre e outros sintomas é indicado procurar acompanhamento médico. Isso porque o corrimento vaginal pode ser uma reação normal do corpo humano, mas requer atenção quando começa a interferir negativamente em nossas vidas.

depois da nidação, o que acontece?

Depois da nidação, acontece o início do desenvolvimento da gestação. Dessa maneira, o feto que já está na região do endométrio passa a receber oxigênio e os nutrientes necessários para sua sobrevivência. Esse é um período importantíssimo para as futuras mamães e também para o bebezinho, viu chuchus!

A qualquer sinal de gravidez é preciso procurar uma ginecologista da sua confiança para que ele acompanhe de pertinho a evolução da gestação e também o ciclo menstrual pós-parto. É essa especialista que irá tirar quaisquer dúvidas que possam passar pela sua mente e, além de tudo, te manterá tranquila sobre as transformações que vão acontecer em seu corpo, tanto físico quanto emocional.

E então, conseguiu compreender um "cadinho" mais sobre a nidação? Esperamos que a resposta seja sim! Entretanto, se houver algum outro questionamento que possamos abordar em um texto futuro, somos todos ouvidos, está bem? Desejamos partilhar conhecimento e também recebê-lo!

Ah, e se desejar saber um pouquinho mais a fundo sobre as diferenças entre a nidação e a menstruação, temos um conteúdo recheado de informações. Vale a pena conferir aqui no blog, amiga!

Referências:

1. MOREIRA, Catarina. Desenvolvimento embrionário humano. Revista de Ciência Elementar, v. 2, n. 4, 2014. Disponível em https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2014/248/.

2. CLAUZET, Rosa Maria Busana. Menstruação: mecanismo local. Revista de Medicina, v. 60, n. 2, p. 18-22, 1976.


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