Um guia completo de como meditar

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Quem aí já sentiu o desejo de pausar todo o “falatório” mental e deixar a calmaria tomar conta? Diariamente somos impactadas por uma verdadeira enxurrada de informações. São tantos assuntos para processar que, ao conseguirmos silenciar os pensamentos por alguns minutos, estamos cuidando (e muito!) da nossa saúde e bem-estar!

Aprender como meditar é um dos jeitos mais incríveis para trabalhar a atenção plena e pausar os estímulos externos e internos que o nosso cérebro recebe a todo momento - é o que está acontecendo agora mesmo enquanto você lê esse texto, por exemplo!

Mas, fique tranquila! Depois de desbravarmos juntas o mundo da meditação com o guia da Pantys, você saberá direitinho como ficar em paz consigo mesma. Então, inspire, expire e vamos lá!

O que é meditação?

A meditação pode ser explicada de modo bem generalista como uma técnica voltada para o exercício do autocontrole focado na respiração, pensamento, objeto, som ou imagem. Falando assim, parece super fácil, né? Na realidade, aprender esse tipo de método exige muito mais do que simples exercícios de respiração como "cheira a flor, assopra vela" que aprendemos na escolinha.

O ato de meditar envolve uma consciência corporal que busca entender às sensações físicas e emocionais que sentimos. Por isso é tão comum associarmos meditação com qualidade de vida, afinal, uma forte conexão entre mente e corpo é a condição ideal para lidarmos com os nossos problemas diários com mais tranquilidade e assertividade. Aqui nos referimos desde curar uma dor de cabeça por estresse até entender os motivos que nos levam ao conflito em relacionamentos!

Como se aprende a meditar?

Para aprender como fazer meditação, o primeiro passo é escolher o local certo para a prática. O único critério que recomendamos seguir é que seja um cantinho silencioso. O local, especificamente, é você quem escolhe! Tem gente que medita na cama, no chão do quarto, na sala ou em áreas externas da casa.

Amigas iniciantes, uma dica para vocês: para deixar o ambiente com um clima bem gostoso, vale apostar em difusores de aromas, almofadas no chão e iluminação baixa. Se você gosta mais de lugares ao ar livre, que tal ir até o parque mais próximo e escutar alguns sons ou frequências relaxantes?

Para te ajudar a entrar no clima, você pode vestir uma roupa bem confortável e escutar uma playlist relaxante enquanto se prepara para o momento da meditação. O começo pode ser bem desafiador, vai de pessoa para pessoa. O importante é persistir e curtir os minutinhos que você dedica a si mesma!

Agora que você já tem o local e está vestida apropriadamente, falta saber qual tipo de meditação será feita! A seguir, falaremos um pouquinho sobre os principais tipos de meditação para você encontrar o estilo que melhor combina com você e com o seu propósito!

Quais são os tipos de meditação?

Considerando que os primeiros indícios de prática meditativa datam de cerca 1.500 a.C. nas regiões da China e da Índia, dá para entender por que existem tantas vertentes atualmente!

Conforme a meditação oriental foi se espalhando para o mundo ocidental, as técnicas foram se modificando e se tornando cada vez mais especializadas para lidar melhor com a ansiedade e melhorar o bem-estar, por exemplo.

Que tal conhecer algumas técnicas meditativas? Com diferentes origens, fundamentos e métodos, as diversas vertentes de meditação sempre convergem no mesmo ponto: trazer equilíbrio emocional! Veja quais são elas:

Mindfulness

Esse é o estilo de meditação “mente aberta”. Nesse caso, a prática é uma viagem interior para fomentar a curiosidade e conhecer melhor a si mesma. Uma premissa importante do mindfulness é que ele não deve ser acompanhado de julgamentos. O objetivo é trabalhar o autoconhecimento, exigindo um controle mental, mas sem cair no campo da crítica.

Para praticar mindfullness, você pode seguir os seguintes passos:

  1. Sente-se confortavelmente e observe suas pernas;
  2. Mantenha a postura ereta, mas sem deixar as costas rígidas;
  3. Estique os braços para frente e vá abaixando até que eles repousem sobre suas pernas;
  4. Incline a cabeça levemente para baixo de modo que a posição da sua cabeça fique confortável. Se preferir, feche os olhos;
  5. Preste atenção na sua respiração, observando como o ar entra e sai dos seus pulmões, além das sensações que seu corpo está sentindo no momento;
  6. Quando perceber que sua mente está divagando, não se julgue! Apenas retorne a observar o modo como respira e tente não reagir aos pensamentos que vêm;
  7. Para finalizar, volte com o olhar para o horizonte.

O tempo de dedicação deste tipo de meditação é determinado segundo você mesma, amore! Pode durar tanto 5 minutinhos quanto 40 minutos. O que vale é praticar com frequência e permanecer com o foco no momento presente.

Meditação transcendental

Diferente do mindfulness, que se concentra na atenção plena e na monitorização aberta — entender com a percepção do mundo afeta nosso corpo — a meditação transcendental trabalha a auto-transcendência automática.

Palavrinhas complexas, não é mesmo? Elas significam que este tipo de meditação sugere que a mente é naturalmente atraída para a harmonia que o silêncio nos proporciona, logo, o objetivo é focar no que está acontecendo “aqui e agora”, sem esforço mental para alcançar o estágio de consciência pura.

A grande questão dessa meditação é que não existem técnicas para fazê-la, como o exercício respiratório, por exemplo. O objetivo é mergulhar na consciência e, para isso, a única recomendação é estar em um local silencioso. Dessa maneira, é importante ter o mínimo de experiência com meditação para começar a praticar essa modalidade.

Meditação guiada

Como o próprio nome já sugere, a meditação guiada é feita sob a orientação de um professor para te ajudar a disciplinar e direcionar a sua atenção. Trata-se de um tipo de meditação muito recomendado para iniciantes, pois o desafio de trabalhar a disciplina e os pensamentos é comum nessa etapa.

Você pode praticar meditação guiada com a ajuda de aplicativos, se preferir. Entre opções grátis e pagas, as plataformas costumam dividir as práticas conforme os principais objetivos específicos, que podem ser meditação para dormir ou meditação para ansiedade, por exemplo.

Nossas indicações de apps para meditar incluem Calm e Omvana, além dos aplicativos Headspace e o Sattva, todos com técnicas progressivas de imersão na prática. Baixe e lembre-se: tudo começa na respiração!

Por que é bom meditar?

Quem ainda não tem muita experiência no assunto, mas quer fazer da meditação um hábito, já tem uma noção de que esse tipo de prática é um ótimo investimento para se autoconhecer, elevar o nível de concentração e diversos outros benefícios. Descubra quais são eles continuando a leitura!

1. reduz o estresse

O estresse físico e mental beneficiam a produção de um hormônio que não é nada legal para o organismo: o cortisol. A longo prazo, a tensão pode gerar diversas consequências maléficas, como insônia, ansiedade, depressão, confusão mental, distúrbios alimentares, quedas de cabelo e síndrome do intestino irritável, por exemplo.

Mas, a boa notícia é que, ao tornar a meditação uma atividade recorrente da sua agenda, é possível trabalhar o autoconhecimento e o altruísmo. Esses dois fatores são fundamentais para lidar com momentos de tensão de maneira racional e equilibrada!

2. aumenta o foco e a produtividade

A disciplina mental também faz parte da lista de benefícios da meditação. Na prática, ela pode ser observada nas atividades profissionais e acadêmicas, à medida que a atenção passa a ser mais focada e direcionada para as demandas que precisam ser feitas.

Dessa maneira, é possível evitar a procrastinação e, consequentemente, aquela bola de neve de tarefas acumuladas que podem desencadear ansiedade e estresse deixa de ser uma presença constante em sua vida.

3. melhora a autoestima

Um dos principais benefícios da meditação é o autoconhecimento. À medida que você compreende melhor a si mesma, é possível identificar os pensamentos autodestrutivos e direcioná-los de maneira racional.

Como consequência, fica mais fácil (ou menos difícil) identificar quando a autoestima é resultado de comparações com outras pessoas e passar a focar nos seus pontos fortes. Muito além da relação com a própria aparência, também é viável trabalhar a confiança em outras frentes, como no meio profissional, por exemplo, à medida que se alcança a resiliência por meio da prática habitual.

Como pudemos ver, os benefícios da meditação são essenciais para tornar os diversos aspectos da nossa vida mais equilibrados! É importante ressaltar que esses efeitos são percebidos de formas diferentes, variando muito de pessoa para pessoa. Até porque, cada uma de nós tem o seu próprio contexto pessoal e profissional.

Por fim, só mais um ponto: é importantíssimo ter em mente que meditação é um processo, tá? É verdade que as primeiras tentativas podem não ser tão efetivas como imaginamos antes de começar, uma vez que a meditação exige bastante disciplina e foco.

Pratique um pouquinho todos os dias e tenha certeza de que é possível aperfeiçoar a prática com o tempo! Aproveite e conte nos comentários se você já tentou meditar e como foi a experiência! O blog da Pantys é o lugar perfeito para trocarmos ideias, dicas e encorajar hábitos que fazem bem à mente e ao corpo <3


1 comentário


  • Malu

    Gratidão
    Gostei do assunto!
    Estava procurando um conteúdo assim.


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