mulheres no esporte: 6 atletas que fizeram história!

Fotografia de mulher pugilista de rosa, chutando um saco de boxe com sapatilha de balé

Ter visibilidade no esporte nunca se tratou apenas de preparo físico e bater recordes mundiais. Infelizmente, essa questão também está relacionada com o gênero informado na sua certidão de nascimento - o que (cai entre nós) não tem naaada a ver, né miga!?Ver mulheres no esporte foi, por muito tempo, um sonho distante e bastante reprimido pelas sociedades machistas.

Por isso, é nosso dever como herdeiras de um legado de muita luta relembrar as grandes mulheres atletas que lutaram contra tudo e contra todos para criar as oportunidades que temos hoje em dia para jogar bola, praticar lutas marciais e fazer qualquer outro tipo de esporte que quisermos!

Venha conhecer grandes nomes femininos que marcaram a história do esporte brasileiro e mundial no post de hoje que, nós do blog da pantys, reunimos para você! Prepare-se para aprender nomes de peso que servem de grande inspiração para continuarmos quebrando barreiras e mostrar ao mundo que jogar como uma garota é sinônimo de dedicação e talento!

conheça as participações históricas das mulheres no esporte

Atletas mulheres estampando reportagens esportivas é algo mais recente do que costumamos pensar! Por várias décadas, a leve insinuação de que as mulheres deveriam ter as mesmas oportunidades que os homens para praticar esportes gerou muitos olhares tortos, e até imposições legais!

Se resgatarmos o passado do esporte, a opressão contra o público feminino é histórica! Na Grécia Antiga, as mulheres eram impedidas de se exercitar para evitar que elas ficassem "masculinizadas". No Brasil do período militar, a legislação proibia que elas praticassem esportes sob a "argumentação" de que a condição natural feminina não oferecia as condições necessárias para tais atividades. Como se a menstruação fosse um impedimento para se exercitar!

Pois é, amiga, sabemos que é difícil ler esse tipo de informação! Saber que, há menos de 50 anos atrás, mulheres brasileiras não podiam lutar jiu-jitsu e diversas outras modalidades oficialmente causa uma mistura de dor e sentimento de injustiça. Mas, precisamos transformar tudo isso em combustível para mudar a realidade, assim como nossas irmãs fizeram no passado!

Então, booora tomar várias doses de inspiração? Alongue bem essas mãozinhas e prepare-se para bater muitas palmas porque temos uma lista de mulheres incríveis para te apresentar! É sequência de heroínas que você quer? Vem com a gente, então!

Alice Melliat

Imagine: o ano era 1900 e o mundo esportivo era o verdadeiro clube do bolinha! Agora coloque nesse cenário a imagem da francesa Alice Melliat conquistando o diploma que era concebido apenas a remadores de longa distância.

Tornando-se símbolo na luta feminista, Melliat fundou a Federação de Sociedades Femininas da França em 1917 e passou a organizar uma série de eventos para que mulheres do mundo todo pudessem competir em diversas atividades esportivas. Alice Melliat derrubou o mito da fragilidade feminina e abriu portas para que o Comitê Olímpico Internacional finalmente reconhecesse as mulheres como atletas!

Maria Lenk

Quer saber quem foi a primeira brasileira a participar das Olimpíadas? Anote esse nome, Maria Lenk! Aos 17 anos de idade, Lenk foi convocada para a edição de 1932 e entrou para a história do esporte por estrear como primeira presença feminina sulamericana na competição do COI.

Além disso, ela superou a marca de dois recordes mundiais e, em 1936, ganhou o título de primeira nadadora do mundo a disputar a prova dos 200 metros no estilo borboleta. Maria Lenk foi um fenômeno nas piscinas e continuou com a sua paixão pela natação mesmo depois de se aposentar!

Larisa Latynina

Considerada a atleta com maior número de vitórias olímpicas individuais, a ginasta Latynina representou a antiga União Soviética nas Olimpíadas de Melbourne em 1956, Roma em 1960 e de Tóquio em 1964.

Com suas 18 medalhas, sendo 9 de ouro, Larisa Latynina subiu ao pódio em todos os aparelhos da sua modalidade durante as três edições olímpicas que participou. Um feito que lhe rendeu o título de maior medalhista em provas individuais durante 48 anos, até Michael Phelps superá-la em Londres 2012.

Gabrielle Andersen

A primeira maratona olímpica feminina ocorreu somente em 1984 (demorou, mas aconteceu!) e o nome que brilhou foi da suíça Gabrielle Andersen. O calor que fez em Los Angeles naquele ano foi difícil para os atletas, mas Andersen não desistiu e completou a prova mesmo sentindo câimbras e muita exaustão!

Contra toda a pressão machista, Gabrielle Andersen mostrou que as mulheres são capazes de praticar esportes de longas distâncias. Além de inspirar mais atletas femininas a treinarem e competirem em grandes eventos de maratona, as imagens dela se aproximando da linha de chegada ficaram eternizadas como o verdadeiro espírito olímpico.

Aída dos Santos

Desafiando preconceitos sexistas e racistas, Aída dos Santos foi a única mulher presente na delegação brasileira dos jogos olímpicos de 1964, participando da competição sem auxílio técnico, uniforme ou patrocínio.

Acreditando no seu potencial, Aída dos Santos não desistiu e lutou muito para conquistar a quarta posição na modalidade de salto em altura. Este incrível feito é lembrado até hoje como um dos melhores resultados femininos do Brasil nas Olimpíadas, sendo superado nos jogos de 1996 com o ouro que a dupla de vôlei de praia Jacqueline e Sandra ganhou.

A ex-atleta continua atuando na promoção da aceitação feminina no mundo dos esportes por meio do seu Instituto Aída dos Santos. A organização se preocupa com a inclusão social e estimula crianças e adolescentes socialmente vulneráveis a praticar atletismo e voleibol.

Marta Vieira da Silva

Figurinha repetida nas premiações da FIFA, Marta Vieira da Silva é uma das maiores ativistas pelo reconhecimento das atletas femininas no universo dos esportes! Seu destaque internacional se deve ao seu talento com a bola de futebol nas posições de meio de campo ou ataque, colecionando 6 títulos de melhor jogadora do mundo: em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018!

A cada entrevista, Marta faz questão de mencionar que o futebol feminino não recebe nem metade dos investimentos que a categoria masculina ganha, além de incentivar que garotas do mundo todo não desistam de jogar bola apesar do difícil cenário, seja para se divertir ou como possibilidade de profissão. Maravilhosa, né?

afinal, o que é desigualdade de gênero no esporte?

Salários baixos, falta de investimento em equipe técnica e equipamentos, baixa visibilidade na mídia... esses são apenas alguns exemplos de como a desigualdade de gênero no esporte se expressa no cotidiano das mulheres atletas. E não para por aí!

Para colocarmos em números, a média do pagamento que as jogadores de futebol de campo vinculadas aos maiores times do Campeonato Brasileiro recebem é de aproximadamente R$1.880,00. Se aproximarmos esse valor dos salários dos astros como Neymar e Messi, a conta chega na casa dos bilhões facilmente!

A diferença de tratamento não fica apenas no esporte profissional. A presença das mulheres nas práticas esportivas diárias chega a ser 40% menor do que a masculina segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Aí surge a dúvida, por que isso acontece?

Não é difícil entender quando lembramos que as meninas são ensinadas desde os primeiros anos de vida a não se envolver com atividades que exigem esforço físico. A falta de incentivo emocional e financeiro pesa demais nessa balança!

Para equilibrar esse jogo pela busca da igualdade de gênero, é vital dar espaço para nomes inspiradores como as atletas que acabamos de citar para que mais meninas se espelhem e desejem desafiar os seus próprios limites sem medo de julgamentos e repressões.

Como prova disso, temos o sucesso das Olimpíadas de Tóquio 2021! A Fadinha do skate, Rayssa Leal, trouxe a prata no skate street e se tornou a medalhista olímpica mais jovem do Brasil, enquanto Rebecca Andrade fez história ao conquistar os títulos de primeira ginasta do Brasil detentora de um ouro olímpico e primeira atleta brasileira a ganhar duas medalhas na mesma edição dos jogos!

Criar uma rede de apoio é fundamental para evoluirmos juntas, amiga! Por isso, você encontra diversos conteúdos aqui no blog da Pantys para te ajudar a desbravar o lindo universo feminino. Aproveite que você está aqui e leia o post "Como diminuir dores menstruais com atividades físicas"!

Esperamos que você goste! Até lá <3


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