reciclar é reequilibrar

Pois é, minhas amigas, estamos repensando tudo e, para quem tem o privilégio de estar em casa por mais tempo, fica cada vez mais nítida a quantidade de lixo que produzimos. É realmente assustador e insustentável. Por isso, hoje nós vamos falar desse assunto nos ajuda a seguir em frente e em harmonia com o nosso planeta, nesse momento que ele tem chamado atenção para a nossa saúde.  

A boa notícia é que minimizar o impacto do lixo é muito mais simples e fácil do que parece e dá um bem-estar gigantesco saber que estamos fazendo, minimamente, a nossa parte. Dando um passo de cada vez, todos nós podemos contribuir para esse equilíbrio. Primeiro, vamos entender o contexto e aprender um pouquinho sobre a real situação, afinal, como sempre falamos aqui, conhecimento é poder.

Verdades importantes: No Brasil, 30% do lixo tem potencial para reciclagem, mas apenas 3% é reciclado (Fonte: Abrelpe, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais | 2018). E por que isso acontece? Porque o material não chega até as cooperativas e, além da responsabilidade do estado na coleta, existe uma grande parcela que é nossa, simplesmente porque não separamos o nosso lixo em casa, no trabalho e em todos os espaços cotidianos em que convivemos e produzimos resíduos. Aliás, os heróis dessa história são os catadores - mas vamos falar mais deles daqui a pouco.

A primeira coisa que podemos pensar é “ah, mas na minha cidade não tem coleta seletiva”. Infelizmente, essa é a realidade de muitas cidades, mas em quase todas as cidades, existem associações e cooperativas que podem receber o seu lixo reciclável. Vale uma pesquisa básica para encontrar uma bem pertinho de você.

Novos tempos pedem novos hábitos e esse nem é exige muito esforço, né? Uma super dica é juntar com vizinhos e se revezar para levar o lixo até essas associações. Alguns poucos minutos de dedicação no nosso cotidiano podem evitar diferentes danos ao ambiente e também às pessoas. Com a separação correta é possível economizar energia, matéria-prima, água e o espaço de aterro e lixões. Além disso, ajudamos a gerar renda para os catadores e associações. Bom demais, não é mesmo?

E como podemos mudar essa realidade? Separando o lixo. Esse é o passo mais básico e um dos mais importantes. Existem 4 grandes categorias para separar o lixo de casa: Orgânicos, Recicláveis, Não recicláveis e Perigosos. É importante a gente entender de uma vez por todas para entender melhor o que fazer com eles.

Orgânico: onde jogamos restos de comida de origem animal ou vegetal. Recicláveis: garrafas pet, embalagens plásticas em geral, latas de bebidas e alimentos, tampas de recipientes de vidro, embalagens de alumínio. Não recicláveis: papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados ou plastificados, adesivos, etiquetas, fita crepe, fotografias, fraldas e absorventes íntimos, entre outros. Resíduos perigosos: pilhas e baterias, produtos eletrônicos, lâmpadas fluorescentes, pneus, óleos lubrificantes.

Para quem quiser ajudar ainda mais, além da separação, os orgânicos podem ser reciclados dentro da nossa própria casa por meio da compostagem. E o que é isso, gente? A compostagem é um processo biológico que valoriza a matéria orgânica, um processo natural em que micro-organismos se tornam responsáveis pela degradação dessa matéria, que se transforma em húmus, um material nutritivo e fértil. Os materiais orgânicos vêm da natureza e voltam para ela. Incrível, não é mesmo? A compostagem doméstica pode reduzir os gases do efeito estufa, diminuir o acúmulo de lixo orgânico e ainda fazer bem para a saúde.

É importante lembrarmos também que aqueles materiais que classificamos como resíduos perigosos devem ser descartados de maneira diferente dos demais. Para isso, eles devem retornar à indústria ou ao setor comercial, que se encarrega de reciclar ou armazenar devidamente esse lixo. Para que tudo aconteça da melhor maneira é só juntar esse tipo de resíduo e levar até os postos de coleta, que estão espalhados em todos os Estados.

E para os materiais restantes, entre recicláveis e não recicláveis, como podemos ajudar? O ideal é eliminar de vez as sacolas plásticas ou comprar sacolas biodegradáveis, evitando ao máximo os materiais não biodegradáveis, que se acumulam na natureza, mas uma Ecobag é a opção mais consciente - e ainda pode ser bem estilosa. Outro passo importante é higienizar o lixo, evitando que ele se transforme em um espaço de reprodução de doença e que fique inutilizável para reciclagem.

Enquanto a gente lava alguns materiais, muitos deles começam até mesmo a ganhar um outro olhar e dá vontade de aproveitar muita coisa. Como aquele potinho, que ficou ótimo para abrigar um raminho da sua planta nova e vai alegrar o seu ambiente de trabalho, por exemplo. Além disso, já parou para pensar que aquela garrafa de 5 litros vira um regador perfeito? Mais uma dica legal é não amassar papéis na hora de descartar, já que, quanto mais amassados, mais valor eles perdem para a reciclagem.

Parece muita coisa, mas quando transformamos todos esses passos em hábitos cotidianos, tudo fica muito fácil e até prazeroso, é como escovar os dentes. Além disso, o lixo faz parte da nossa rotina diária, não é mesmo? Quando começamos a observar mais a quantidade e também o tipo de lixo que produzimos, a gente começa até mesmo a repensar o nosso consumo. Podemos nos questionar e entender mais alguns hábitos, como: o que tenho comprado além do necessário? O que está sempre sobrando e sendo jogado fora em casa?

Então vamos fazer uma recapitulação do que falamos aqui para começar agora mesmo a mudança? Passo 1: produzindo menos lixo. Passo 2: separando bem todos os materiais. Passo 3: higienizando o lixo. Passo 4: fazendo compostagem doméstica. Passo 5: consumindo menos produtos com material não-reciclável. Passo 6: procurando cooperativas de catadores na sua cidade.

Falando neles, os catadores desempenham um papel fundamental em toda a cadeia de reciclagem. Eles atuam nas atividades da coleta seletiva, triagem, classificação, processamento e comercialização dos resíduos reutilizáveis e recicláveis. Os catadores e cooperativas especializadas contribuem no aumento da vida útil dos aterros sanitários e na diminuição da demanda por recursos naturais. É um trabalho importantíssimo.

Vale lembrar que os catadores são os responsáveis pelos altos índices de reciclagem no país. Eles transformam o que antes era visto como lixo em mercadoria, com valor de uso e de troca. Que tal se a gente começar a pensar mais nesse tipo de trabalho? Quando separamos os resíduos de forma correta, seguindo os passos que propomos por aqui, nós facilitamos muito o trabalho desses profissionais, que podem continuar contribuindo para que cada vez mais material descartado ganhe vida outra vez.

A natureza está nos chamando e escutá-la melhora nossa rotina, deixa a consciência mais leve e dá aquele dever de estarmos contribuindo para o reequilíbrio desse mundo que estamos repensando e reconstruindo. Vamos juntinhas nessa!


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