midsize: um termo que traz acolhimento aos diferentes biotipos

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Em 2016, a edição americana da revista Glamour fez um especial chamado “Chique em qualquer tamanho”. Diversas famosas apareceram, como Adele e Ashley Graham, referências no mundo plus size. No entanto, o nome da atriz Amy Schumer veio junto ao delas, o que gerou uma ampla discussão na época. Isso porque Schumer estava justamente neste espaço entre o que é considerado magro e plus size, o midsize.

Diante da situação, a atriz falou sobre a importância de reconhecer os corpos que não estão dentro de nenhuma das duas categorias, pois, ela e muitas pessoas consideravam seu corpo médio.

Sabe aqueles assuntos em que todo mundo tem uma opinião? Foi assim no caso de Schumer, e a ocasião abriu espaço para uma discussão que ainda não estava acontecendo sobre os corpos considerados “médios”. Afinal, se não sou magra e meu corpo não é considerado plus size, o que sou? Midsize, amiga. Vem cá entender sobre esse espaço e se sentir acolhida <3

por que usar o termo midsize

O termo não surgiu com o objetivo de definir ou criar mais uma categoria na qual as mulheres devem se encaixar. Na verdade, é exatamente o movimento oposto: ter um lugar para se sentir representada. Vale destacar que, neste local, existe, sim, uma grande variedade de silhuetas que vão muito além do corpo padrão.

Entre um extremo e outro, onde fica o meio-termo? Quem são essas mulheres? Quem está garantindo a representação delas? O termo midsize foi criado justamente para isso.

Sabemos da importância do movimento plus size e de quanto tempo levou para que pessoas gordas fossem representadas na indústria da moda. A ideia desse texto não é desvalorizar esse grupo, de maneira alguma.

Entretanto, com a atenção voltada para os dois extremos da questão, muitas mulheres se sentiram perdidas em relação à própria representatividade na moda.

tamanho midsize

A definição de onde começa e até onde os tamanhos vão é bem relativo, mas podemos encontrar referências que indicam que começa a partir do 44. Com uma diferença considerável entre os números, é evidente a existência de uma grande pluralidade de silhuetas e estruturas entre os médios, e isso é lindo!

body positive e midsize <3

O movimento body positive é sobre ser positivo em relação ao próprio corpo, seja gordo, com espinhas, rugas, nariz grande ou pouco cabelo, e o conceito midsize faz parte dele.

Se estamos falando de nos aceitarmos como somos, não faz sentido criarmos extremos ou padrões para nos encaixarmos, não é mesmo? Inclusive, o movimento é superimportante para nos olharmos com mais carinho e praticarmos o amor-próprio. o/

A importância do movimento também envolve ver mais mulheres com corpos parecidos com o seu, seja ele magro ou um corpo gordo. É sobre se identificar e se inspirar em belezas reais.

Quando falamos de body positive, um primeiro passo é pensar fora de qualquer rótulo, é encontrar uma representatividade em que você enxerga semelhantes. Assim, a forma que você enxerga beleza na outra pessoa pode refletir na forma em que você mesma se enxerga. Seja gentil consigo mesma como você é com as mulheres ao seu redor.

redes sociais do bem

As redes sociais fazem parte do nosso dia a dia, e passamos horas consideráveis em nossos feeds. Aqui, na pantys, sempre gostamos de questionar nossos hábitos on-line: quem seguimos e quais conteúdos consumimos, por exemplo.

Se, por um lado, as redes estão diretamente ligadas com o aumento da ansiedade e das distorções relacionadas à autoimagem, acreditamos que é possível ressignificar esse espaço para que ele nos faça bem.

O perfil @midsizecollective, por exemplo, é perfeito para se inspirar e ver mulheres maravilhosas no seu feed. A pluralidade de corpos é visível, e os looks mostram que a moda é, sim, para todos os corpos. A iniciativa foi fundamental para que mais mulheres midsizes consumissem um conteúdo com o qual se identificam e se sentem representadas. Diversidade corporal é variedade de tipos de corpos, então, por que não vê-los de forma natural?

padrão de beleza é mutante

A ideia de um corpo ideal sempre existiu, o que muda, ao longo dos anos, é a definição do padrão de beleza. No Renascimento, por exemplo, o belo estava associado aos corpos curvilíneos, com quadris largos e seios fartos.

Atualmente, o que vemos é uma busca pela magreza, incentivada pela indústria da beleza. Com foco total em nossas inseguranças, o setor oferece soluções para nossas estrias e celulites, fornecendo dietas restritivas e treinos desumanos. Com isso, leva embora a confiança e o afeto que temos por nós mesmas.

Colocar os corpos midsizes nos debates sobre diversidade e autoaceitação é fundamental para que ninguém fique para trás nesse momento de pluralidade. No fim das contas, quantas de nós realmente pertencemos a um dos extremos? É muito provável que a maioria esteja entre eles, não é mesmo?

vamos juntas e com amor <3

Falar sobre padrões de beleza é sempre delicado e toca algumas feridas ainda abertas, mas o assunto é extremamente necessário. Por isso, amiga, seguimos juntinhas nessa eterna jornada de autoconhecimento e autoaceitação. Mais que definições e movimentos sociais, se for importante para você se sentir pertencente a um grupo, pegue a definição e saiba que não está sozinha. Somos muitas! ;)


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