puerpério: o que é, quanto tempo dura e por que falar dele?

Desenho de uma mãe com o bebê no colo ao lado de uma amiga

O nascimento de um novo serzinho geralmente é visto como um momento de grande felicidade para a família, não é mesmo? Enquanto os olhos de todo mundo se voltam para a fragilidade do neném, é comum esquecermos que a nova mamãe também precisa de cuidados físicos e emocionais, sendo a sua primeira gravidez ou não!

A conscientização sobre a importância da assistência que as mães necessitam durante o período pós-parto, conhecido como puerpério, é um trabalho de responsabilidade coletiva! Na literatura médica, a fase do puerpério tem início com a retirada da placenta que ocorre logo após o bebê nascer. Ao retornar a menstruação, a medicina considera como o marco final desse período.

Contudo, o tempo de duração do puerpério varia entre as mulheres, podendo levar de 40 dias até dois anos. O que é fácil de entender, quando pensamos que cada corpo é diferente do outro! E mais do que a mudança física, existem questões emocionais intensas vividas pela nova mamãe e que passam despercebidas pelos seus familiares e amigos próximos.

Por isso, hoje vamos propor um espaço aberto de informação e conversa sobre puerpério! Vamos nos preparar juntas para lidar com esse momento tão delicado, cheio de novidades e com os hormônios à flor da pele que transformam a vida das mulheres. Vamos lá?

O novo corpo que habito

Durante a gravidez, o corpo feminino muda muito. As medidas da cintura aumentam, os seios crescem e os pés incham com mais facilidade. Lidar com a notícia de que essas mudanças continuam por bom tempo pode exigir muito da mulher, afinal, quando a criança nasce, o corpo necessita de tempo para voltar ao “normal”, ou melhor, a um novo padrão de normalidade.

É preciso ter paciência e compreensão com esse corpo que gerou uma nova vida e agora a alimenta em tempo integral! Lembre-se: o respeito parte da compreensão do quão poderosa você é e como a maternidade é algo complexo - mas não impossível - de lidar! :)

Esse poder não cabe em padrões ou exigências nossas e da sociedade: cada mulher tem seu ritmo e precisa de apoio para acolher esse corpo e esse ciclo completamente novo. Um dos primeiros desafios é treinar o próprio olhar, torná-lo mais gentil consigo mesma e aprender a sentir orgulho das adaptações que seu corpo está sentindo como sinais da sua evolução pessoal.

Puerpério e suas fases

Como dissemos anteriormente, o puerpério é mais do que um período de tempo entre dar à luz e o retorno da menstruação. As mudanças hormonais e emocionais que o puerpério proporciona à mãe podem ser classificadas em três fases diferentes. Para não deixar ninguém com dúvidas, listamos as principais características de cada momento:

  • Imediato: ocorre do 1º ao 10º dia após o parto. O útero passará pelo processo de retomar seu tamanho normal e é normal que a mamãe sinta uma secreção ser expelida pelo canal vaginal durante esse período. O acompanhamento médico deve ser feito para observar se a cicatrização e a retirada dos pontos segue o esperado, no caso de parto cesárea;
  • Tardio: compreende o 11º ao 42º dia pós-parto. O amparo médico da mãe e do bebê é essencial nesse momento uma vez que previne e/ou diagnostica precocemente problemas como anemia, pressão alta, depressão pós-parto, infecção urinária, diabetes e trombose;
  • Remoto: período a partir do 43º dia. Geralmente, é nessa fase que há liberação médica para relações sexuais e, caso seja da vontade da mulher, retomar o seu método anticoncepcional preferido para evitar uma nova gravidez.

Lembre-se que as fases do puerpério não se tratam de um roteiro obrigatório para todas as mães! O pós-parto é influenciado diretamente pelas expectativas, crenças e informações que a mulher (e o meio em que ela está!) vem cultivando desde o início da gestação. Portanto, opuerpério também trata das necessidades emocionais da mulherque experienciou um parto recente.

Amamentar é transbordar amor - e cansa!

Antes de ter filhos (e também pela falta de conversas e ensinamentos francos sobre o assunto), pensamos que quando o bebê nascer, naturalmente você vai colocar ele próximo ao peito e a mágica vai acontecer. Alerta spoiler: essa não é a verdade completa! :/

O ducto mamário pode entupir, o leite pode empedrar, o bebê pode demorar até a “pega” correta do bico, você pode sofrer com a hiperlactação, ou seja, ter pouco ou muito leite... Há vários fatores envolvidos na amamentação dos pequenos que os filmes e séries de TV não mostram! E, além de tudo isso, amamentar demanda muita energia da mãe!

O aleitamento materno de fato é transbordar amor, um dos atos mais lindos e fortes que existem no mundo! Porém, isso não diminui as dificuldades que o processo envolve, exigindo muito emocional e fisicamente da mãe e da criança. Dessa maneira, é muito importante ter calma e saber a batalha que essa mãe está travando, apoiá-la em qualquer decisão que ela tiver que tomar.

Como alguém que está acompanhando esse momento, o melhor papel a ser desempenhado é estar presente para a nova mamãe, dar conforto, perguntar o que ela precisa e entender que esse momento não cabe a julgamentos alheios!

Maternidade feliz é ter uma rede de apoio

Se contar com alguém próximo para dar apoio emocional é um presente para todos os momentos da vida, por que seria diferente na maternidade? Ter uma rede de apoio puerperal é uma necessidade básica para as mães que precisam lidar com os sentimentos conflitantes, preocupações com os cuidados do bebê e cobranças que vem da sua própria mente e da sociedade por uma maternidade perfeita!

O suporte da rede de apoio pode ser oferecido de diversas maneiras! Pelo aspecto prático, é possível cuidar das tarefas do lar e das necessidades físicas do bebê para que a mamãe tenha um tempo de autocuidado.

Quando consideramos a perspectiva emocional, os amigos e familiares devem respeitar as escolhas maternas e escutar o que ela tem a dizer com sensibilidade e empatia. Em resumo, é preciso mostrar para a mulher que ela tem o direito de sentir medo, cansaço e solidão em um momento que muitos exigem que ela demonstre apenas alegria e satisfação!

A relação com o parceiro ou parceira

A mulher que deu à luz tem uma relação completamente única com o bebê. Por mais presente e incrível que quem esteja ao lado seja, existe uma atmosfera só da mãe e do bebê, criada desde a barriga e na amamentação.

Além disso, a libido está baixa e oscila muito, provavelmente essa mãe dorme pouquíssimo... enfim, essa combinação de fatores que pode deixar o parceiro ou a parceira confusos sobre como devem agirdiante de tudo isso.

É importante entendermos isso, aceitar que inicialmente pode existir muitos momentos que são só da mãe e do bebê e que isso é natural e necessário - não uma exclusão ou desamor.

Vale mais a pena buscar a compreensão de que cada relacionamento tem um jeito próprio de ser. Cada casal aprenderá aos poucos a lidar com a nova fase do relacionamento, de preferência com muito diálogo, sempre aberto e franco, sendo o melhor caminho para descobrir juntos novas maneiras de amar.

Amigas: um alicerce na transformação

Hoje falamos aqui um pouquinho de algo que importa muito para nós: acolher essas novas mamães também como mulheres, como seres humanos, passíveis de erros e que precisam de apoio para não passarem sozinhas por tudo - afinal, além de ser nossas amigas, essas mulheres estão espalhando vida por aí, é um papel dos mais importantes que podem existir.

Essa mulher-mãe-pessoa precisa falar, desabafar e encontrar uma amiga que a veja assim, dessa maneira podemos abrir espaços para essas mulheres terem diálogos sinceros e contar também as novidades negativas e desafiadoras desse novo ciclo.

E assim teremos ainda o privilégio de aprender um mundo totalmente novo e maravilhoso! É muito lindo ser mulher e poder apoiar outras mulheres.

Marque aqui sua amiga mãe ou futura mamãe e mostre seu apoio: estamos juntas e quando você se multiplica, amiga, eu multiplico junto! <3

E se você é essa mulher-mãe, manda email pra gente no oi@pantys.com.br contando mais dessa experiência! Vamos amar saber mais sobre a sua vivência e compartilhar por aqui seu relato. Acreditamos que o universo da maternidade é infinitamente lindo em suas particularidades! <3


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