comunicação não violenta: um manifesto por uma vida mais gentil

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A gente sabe: tem dias que a coisa aperta, que a vida atropela e que a comunicação, quase que de imediato, fica truncada. Não conseguimos entender o que o outro diz e também, muitas vezes, passamos uma mensagem hostil. Tem situações, inclusive, que codificamos sentimentos não digeridos achando que o interlocutor não decifrará, mas a verdade é que as entrelinhas sempre falam mais alto. Foi lá pelos anos 60 que o termo Comunicação não violenta (CNV) começou a ser cunhado e utilizado. Essas três palavras, juntas, deram origem a uma técnica baseada em competências de linguagem e comunicação que auxiliam na reformulação da forma como cada um de nós se expressa e ouve quem está ao redor.

Na raiz da abordagem está o desativar das respostas e estímulos automáticos e repetitivos (sabe quando você retruca sem nem pensar direito? Pois bem). Na prática, o que se defende é que adicionemos uma camada de presença e consciência baseadas em percepções do momento. Com todos os sentidos a postos para receber generosamente o que está sendo falado, as interações passam, então, a serem traçadas com mais respeito, atenção e empatia.

“Uma maneira bem simples e sucinta de explicar Comunicação não violenta é que é uma ferramenta para ajudar a gente a dialogar melhor, a resolver conflitos. Acho que isso é interessante porque se pararmos para pensar, onde foi que aprendemos a nos relacionar? Não aprendemos isso ao longo do nosso processo de educação formal e quando crescemos somos exigidos o tempo todo disso. A CNV é um caminho para você começar a ter uma ideia de entender o que está por trás do comportamento das pessoas e como posso agir e reagir em relação a esses comportamentos. Ela nos dá uma base para entender, traduzir e mudar nossa visão de mundo em relação aos outros”, explica Carolina Nalon, fundadora do Instituto Tiê, que tem a missão de ajudar pessoas em seu desenvolvimento emocional.

A CNV tem quatro pilares. Abaixo, descrevemos cada um deles para que você já comece a colocar em prática a abordagem por aí :)

_ observação

A comunicação não é só feita das palavras que são ditas, mas de todo o entorno que faz parte da cena. Por isso, é fundamental fincar bem os dois pés no chão e observar o que realmente está acontecendo. E para que faça sentido, a observação tem de ser feita sem julgamentos. Não é para adicionar um juízo de valor ao que está sendo notado, mas sim tentar entender todos os elementos da situação. Tente compreender o ambiente, as posturas, o tom de voz e veja como isso reverbera em você.

_ sentimento

De tudo que está sendo captado, o que você recebe bem e o que recebe atravessado? Nessa etapa, o objetivo é tentar nomear os sentimentos que foram despertados. Estou sentindo ódio? Magoa? Estou brava? Indiferente? Felicidade? Frustração? Bata um papo honesto com o que você está sentindo e coloque etiquetas mentais na sensação que eles fazem você experimentar. Importante: há uma diferente entre o que se sente, o que se interpreta e aquilo que se pensa. Seja aberta ao seu coração e deixe ele comunicar a você o que, de fato, essa comunicação específica está causando no seu mundo interno.

_ necessidades

Agora que você já sabe o que sente, é hora de entender o que esses sentimentos demandam, quais necessidades essenciais estão ligadas a eles. E sabe aquele ditado que para receber é preciso pedir? Pois bem, essa etapa é sobre isso: se conseguimos fazer pedidos genuínos, a chance de recebermos o que queremos é maior. Mas, atenção: estamos falando, aqui, de pedidos claros, transparentes e não superficiais.

_ pedido

Vamos de exemplo: uma amiga sua furou um compromisso em cima da hora e vocês estão discutindo sobre. Depois de observar a situação e acessar seus sentimentos e nomeá-los, você percebe que precisa de mais sinceridade na próxima vez em que ela achar que não dará conta do que foi combinado. Com esse raio-x feito, é possível comunicar a ela sua necessidade de forma genuína, aberta e generosa. Sem cobranças excessivas ou descabidas e sem sentimentos não nomeados e codificados dentro da comunicação — que, possivelmente, resultarão em ruídos, briga e mágoa. Saiba pedir. Faça uma solicitação específica, ligada a ações concretas.

Parece um punhado de coisa, né? Você deve estar pensando como colocar tudo isso em prática na hora de um conflito. Mas a gente jura que, se você fizer disso uma prática recorrente, logo vira um hábito e quando você menos perceber a CNV já faz parte do seu dia a dia. Num mundo corrido e sem tempo para os afetos, ser adepta de uma comunicação não violenta é um ato revolucionário. Vamos juntinhas nessa? <3


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