um convite à reflexão

Fotografia Fê Cortez

Oi, tudo bem?

Pra quem ainda não me conhece, eu sou a Fe Cortez, ativista ambiental e idealizadora do Menos 1 Lixo.

Essa é a minha estreia como colunista convidada no blog da pantys e eu tô muito feliz de materializar essa parceria com uma marca tão incrível! Começo com o desafio e a missão de falar sobre essa fase tão sensível que estamos vivendo: uma epidemia global. Um vírus espalha terror no mundo todo. Uma pandemia! Dá medo só de ler esse nome, né?

Pois bem, na minha visão, o coronavírus é, na verdade, uma grande oportunidade. Ele é um vírus, portanto faz parte da natureza. E essa é só uma palinha do que a gente realmente viveria com as consequências futuras das mudanças climáticas.

É uma oportunidade de repensar um monte de coisa que fazemos no piloto automático hoje, mas com certeza, sem a sombra do pânico. Com calma, com esperança, com uma mudança da nossa lente, já tão viciada.

O coronavírus expôs a nossa falta de resiliência como sociedade, principalmente em relação ao modelo econômico que a gente adotou. A gente vive uma grande fake news!

O dinheiro é uma história muito bem contada, mas ele não é real. As pessoas estão doentes e a galera se preocupa com o quê? Um pedaço de papel. O papo é sobre queda na bolsa! Pessoas cometem suicídio por estarem perdendo seus investimentos - totalmente virtuais. É ou não é uma sociedade doente pra além dos sintomas do vírus?

A gente valoriza mais a ficção de um futuro do que a ideia de garantir um futuro real no presente, aqui e agora; do que um abraço de alguém que a gente ama e não tá podendo encontrar pessoalmente hoje.

Qual é a resiliência de uma economia que não consegue sobreviver a um vírus? Qual é a resiliência de um sistema, chamado capitalismo, que não consegue parar por período nenhum?

No sistema globalizado não temos pausa, não tem tempo de pensar. A gente tá cada vez mais colocando o pé no acelerador e vivendo em cima (dentro) de uma bolha. O quanto disso a gente já não faz na nossa vida em outras camadas? O quanto a gente se alimenta de veneno, todos os dias, na nossa comida usando agrotóxico? O quanto a gente se alimenta de informações tóxicas na tv, nos jornais e nas redes sociais? O quanto a gente vai levando a correria sem refletir sobre o que tá fazendo?

Nunca antes, na história desse país, o privilégio de ficarmos em casa (trabalhando ou não) foi algo que poderia salvar uma nação. Nunca poderíamos imaginar que ser um ativista de sofá seria algo positivo, afinal. Olha só que incrível!

Embora esteja rolando uma mudança significativa na poluição do ar na China, por conta da paralisação das fábricas, ou dos canais de Veneza, que estão ficando transparentes, o problema do lixo não acaba com esse vírus, pelo contrário, quanto mais gente pedindo coisa em casa, mais lixo sendo gerado. O problema da água e o das mudanças climáticas também não acaba num estalar de dedos.

Ainda temos muitos desafios pela frente e o maior deles, na minha visão, é treinar o nosso olhar sistêmico pra essas questões e não mais olharmos de forma isolada pra cada uma delas.

No nosso modus operandis ocidental de mundo, nós vivemos no paradigma da escassez, que consiste na ideia de que não tem pra todo mundo! Por isso, temos medo de que falte. Então competimos pra estocar e, assim, retiramos de circulação e também aumentamos os custos. E é assim que excluímos as pessoas. Logo, não tem pra todo mundo… Outra possibilidade é a de vibrarmos no paradigma da abundância, que é totalmente oposto! Partindo da premissa de que tem pra todo mundo, sim, a gente acredita que vai ter mesmo e colabora pra criar essa realidade. Com isso, a gente aumenta o fluxo e diminui custos de produção e venda. Assim, somos inclusivos e, por consequência, tem pra todo mundo. É aquela velha máxima da gente saber olhar o copo meio cheio ao invés de enxergar o meio vazio.

Nessa visão, a gente tem a oportunidade de pensar na comunidade de verdade. Simples, né? Mas a realidade hoje é que nós criamos comunidades com baixa resiliência. E como não temos plano B, não exercemos nosso poder e dever de cidadãos. Porque não somos ensinados a isso, mas também porque temos preguiça! Porque temos a impressão de que dá muito trabalho.

A verdade é que só estamos aqui para e por Gaia, a Terra, que é um ser vivo. E o objetivo de qualquer ser vivo é se manter em equilíbrio. Ela vai dançando conforme a música e as ações que a gente realiza aqui. O objetivo de um ser que busca equilíbrio é eliminar o parasita e muitas vezes a gente se comporta como um, quando poderíamos nos tornar seres regeneradores e corresponsáveis, com ela, por essa transformação. Não podemos nos enganar, a Terra é MUITO sábia. Seu poder regenerativo ultrapassa nosso entendimento humano. Ela é, sem dúvidas, nossa Grande Mãe Terra e vai passar por esse momento muito bem, obrigada! Quem precisa usar a criatividade agora somos nós.

Temos a oportunidade de nos questionar sobre o quanto das nossas ações são para regenerar o planeta e o quanto delas são só o que o outro está fazendo, num comportamento mais parecido com “gado”. Talvez por isso a pecuária seja um sucesso, a gente entrou num piloto automático tão grande que não para pra pensar: o que eu tô fazendo aqui nesse mundo? Precisamos trabalhar nosso senso de comunidade. A gente toma decisões baseadas no indivíduo, nossos sonhos normalmente são individuais.

E como a gente pode, assim, colaborar e servir ao todo? Porque esse, na verdade, é o maior legado do coronavírus! É a chance que estamos recebendo de repensar tudo, principalmente a nossa resiliência! Se a gente consegue construir um planeta regenerativo, naturalmente conseguimos caminhar do paradigma da escassez pro da abundância.

Gaia é uma potência abundante de regeneração! Todos somos um só ser porque estamos conectados a ela pelo coração. E não tem poder maior do que esse de agir com o coração, com coragem. Não tem poder maior que o do amor. Essa é nossa grande oportunidade de agir através do amor! Vamos juntas?

Segue a gente no Instagram e no YouTube!

Um beijão e até a próxima!

Fotografia Fê Cortez

FE CORTEZ
é ativista ambiental e do amor, idealizadora do @menos1lixo, movimento que enxerga no poder do indivíduo a capacidade de transformar o mundo com conteúdo disponível também no site e no youtube.


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