Belly Palma: saúde, menstruação, deficiência e inclusão
Oi meus amores tudo bem?
Hoje vim conversar com vocês de um assunto muito importante e intimo mas, como estamos em confiança, senta que lá vem a história!
A minha menstruação chegou aos 9 anos, naquele dia me lembro que minha mãe não estava em casa, o que é claro sobrou para o meu pai me acudir nesse momento, e que momento!
Sempre tivemos um diálogo super aberto deixo meu convite para a reflexão sobre a importância dos pais e diálogo aberto. Claro que naquele momento tudo era muito novo para nós, principalmente com minha pouca idade, não entendia muito bem o que estava acontecendo com o meu corpo.
Em alguns casos pessoas com deficiência menstruam mais cedo, por conta das mudanças hormonais que sofrem alterações, bom, os meus sofreram e muito, vou contar para vocês que, não sinto cólica mas a minha TPM - salve se quem puder - Saúde menstrual ainda é um tabu para muitas mulheres e comunidades, imaginem para a comunidade de mulheres com deficiência?
O maior desafio que conduz os demais é o capacitismo, que é a ideia errada, de que a pessoa com deficiência não faz algo apenas pelo fato de ter uma deficiência, e ele faz com que a mulher com deficiência não tenha voz e direito de escolha muitas vezes escolhas sobre o próprio corpo.
Muitos ginecologistas não prestam o suporte necessário por muitas vezes não conhecer as patologias, como devem ser examinadas e todas as suas peculiaridades. Fica aqui meu segundo convite para que seja incluído na grade curricular de medicina, a saúde da pessoa com deficiência, não adianta querer incluir, sem saber como cuidar.
O tabu gerado sob a mulher com deficiência em relação à saúde menstrual, sexual e afetiva vem desse capacitismo estrutural, mas vou te contar duas coisas incríveis:
1. Esses tabus muitas vezes não passam de falsas suposições, claro que cada pessoa terá experiências e vivências diferentes tendo ela uma deficiência ou não. Cada mulher tem o seu jeitinho de fazer e viver.
2. A solução dessas problemáticas começam com o pensamento inclusivo com a rede de apoio de amigas, amigos e amigues e claro, o apoio familiar.
Por um mundo onde não tenhamos medo de conhecer nossos medos, nossas dúvidas e o nosso corpo, pois ele é a nossa morada e nosso abrigo, vamos nos acolher e dançar com nós mesmas?
Te espero na pixxxta ;)
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