Incontinência urinária: o que é, quais são as causas e como cuidar

Corpo de mulher em pé, segurando um vaso transparente, cercada de vários outros vasos no chão

Você já ouviu falar sobre incontinência urinária? É uma condição que pode causar aquele escape involuntário de xixi em situações do dia a dia, como quando rimos, tossimos ou até durante um exercício físico. Isso pode parecer um desafio, mas saiba que você não está sozinha! Com os cuidados certos e acompanhamento médico, é possível lidar com a incontinência urinária de forma leve e até prevenir esses episódios.

Ah, vale lembrar: incontinência urinária não é coisa “normal” da idade ou algo com que você precisa conviver para sempre. Ela pode acontecer com qualquer pessoa e tem diferentes tipos, como a de esforço e a de urgência. Cada caso tem as suas causas e o mais importante é saber que há soluções!

Vamos juntas entender o que é, por que acontece e como cuidar?

O que é incontinência urinária?

A incontinência urinária acontece quando o xixi escapa sem querer. Isso pode ocorrer em momentos simples, como espirrar ou rir, ou mais intensas, como pular ou carregar algo pesado.

Apesar de ser mais comum em mulheres, principalmente após a gravidez ou com o envelhecimento, os homens também podem ter incontinência. Esses escapes podem variar entre situações leves ou episódios mais frequentes, mas o que importa é que existem formas de melhorar sua qualidade de vida e devolver o controle da sua rotina.

Quais são os tipos de incontinência urinária?

Existem três tipos principais de incontinência urinária:

  1. Incontinência de esforço: quando há perda de xixi durante atividades que aumentam a pressão na bexiga, como rir, tossir ou se exercitar;

  2. Incontinência de urgência: é aquela sensação de que você precisa ir ao banheiro agora e pode não conseguir segurar;

  3. Incontinência mista: uma mistura dos dois tipos, com escapes tanto por esforço quanto por urgência.

Por que a incontinência urinária acontece?

A incontinência urinária pode ser causada por diversos fatores que afetam diretamente a função da bexiga, os músculos do assoalho pélvico e a uretra. Algumas das causas mais comuns incluem:

1. Alterações hormonais

Durante a menopausa, o corpo passa por muitas transformações, e uma delas é a diminuição do estrogênio. Esse hormônio ajuda a manter os músculos do assoalho pélvico e a mucosa da uretra fortes e firmes. Com menos estrogênio, essas regiões podem ficar mais frágeis, dificultando o controle do xixi. Mas calma! Exercícios de fortalecimento e alguns tratamentos podem ajudar muito.

2. Gravidez, parto e pós-parto

Na gravidez, o crescimento do útero pressiona a bexiga e pode enfraquecer os músculos pélvicos. Depois do parto, principalmente em partos vaginais, é comum que os músculos e os nervos responsáveis pelo controle urinário fiquem temporariamente enfraquecidos, levando à incontinência urinária pós-parto. Isso pode resultar em escapes, especialmente nas primeiras semanas após o nascimento. A boa notícia? Exercícios como os de Kegel ajudam a fortalecer a região e podem acelerar a recuperação.

3. Excesso de peso

Quando o corpo carrega mais peso do que o ideal, isso aumenta a pressão sobre a bexiga e os músculos do assoalho pélvico, deixando tudo mais difícil. O resultado pode ser aquela perda de xixi ao caminhar, rir ou fazer algum esforço físico. Se esse for o caso, pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença!

4. Doenças neurológicas e crônicas

Algumas condições, como diabetes, esclerose múltipla, mal de Parkinson ou até mesmo um AVC, podem afetar os nervos que controlam a bexiga. Isso acontece porque o cérebro e a bexiga precisam “conversar” para que tudo funcione direitinho, e, em casos como esses, a comunicação pode falhar. Além disso, infecções urinárias ou a chamada bexiga hiperativa (quando a bexiga se contrai sem aviso) também podem causar escapes.

5. Envelhecimento

Com o passar dos anos, nossos músculos vão ficando menos firmes — isso inclui os do assoalho pélvico, que dão suporte à bexiga. Além disso, a capacidade da bexiga de armazenar grandes quantidades de urina também pode diminuir. Mas envelhecer não precisa ser sinônimo de desconforto! Exercícios específicos, como a fisioterapia pélvica, e cuidados regulares ajudam (e muito!) a manter o controle.

6. Uso de medicamentos

Alguns remédios, como diuréticos, aumentam a produção de urina, enquanto outros, como sedativos ou relaxantes musculares, podem deixar os músculos “relaxados” demais, dificultando o controle. Se você desconfia que algum medicamento está atrapalhando, vale a pena conversar com o médico para ajustar o tratamento.

7. Outras causas

Alguns hábitos do dia a dia, como consumir muita cafeína ou álcool, podem irritar a bexiga e piorar os escapes. E, em alguns casos, a causa pode ser mais simples, como beber muita água de uma vez ou não treinar a bexiga para segurar mais tempo.

Sintomas da incontinência urinária

Os sintomas da incontinência urinária podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Os principais sinais incluem:

1. Escape de urina ao realizar atividades cotidianas

Além de tossir ou espirrar, atividades cotidianas, como levantar-se de uma cadeira, pegar algo do chão ou até mesmo andar rápido, podem causar um escape involuntário de urina. Esse tipo de escape está geralmente relacionado à incontinência urinária de esforço.

2. Necessidade urgente de urinar

A condição é caracterizada pela necessidade repentina e forte de urinar, acompanhada ou não de perdas involuntárias de urina. Você sente que precisa correr para o banheiro e, se não o fizer rapidamente, pode acabar sofrendo com um escape de xixi.

A incontinência urinária também pode afetar o controle da bexiga durante a noite. A pessoa pode acordar diversas vezes durante a madrugada com uma sensação urgente de precisar urinar, o que pode resultar em escapes involuntários enquanto tenta chegar ao banheiro.

4. Fluxo urinário interrompido ou enfraquecido

Em alguns casos, pode ocorrer uma diminuição da força do jato urinário, acompanhada de dificuldades para iniciar a micção ou interrupções no fluxo urinário. Isso pode estar associado a um controle inadequado da bexiga ou à fraqueza dos músculos responsáveis pela micção.

5. Ardência ou dor ao urinar

A sensação de queimação ou dor ao urinar pode ser um sintoma associado à incontinência urinária, especialmente se houver infecções urinárias ou irritação na bexiga e uretra. A ardência pode ser desconfortável e pode indicar que o problema vai além da perda involuntária de urina, exigindo avaliação médica.

Principais tratamentos para a incontinência urinária

O tratamento da incontinência urinária varia conforme o tipo e a gravidade do problema. As principais opções incluem:

  1. Fortalecimento dos músculos pélvicos: experimente exercícios como os de Kegel. Eles ajudam a recuperar o controle;

  2. Mudanças no estilo de vida: manter o peso saudável e evitar alimentos que irritam a bexiga, como café e álcool, pode fazer toda a diferença;

  3. Uso de medicamentos: medicamentos anticolinérgicos podem reduzir a urgência urinária, enquanto a desmopressina é útil para controlar a produção excessiva de urina à noite;

  4. Terapias físicas e dispositivos médicos: o biofeedback pode ajudar a melhorar o controle da bexiga, enquanto dispositivos como pessários ou dispositivos uretrais podem oferecer suporte adicional;

  5. Cirurgia: em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos, como o sling uretral ou elevação da bexiga, podem ser necessários para corrigir o problema;

  6. Tratamento da causa subjacente: se houver condições como infecções urinárias ou distúrbios neurológicos, tratá-las pode aliviar os sintomas de incontinência.

Qual exame descobre incontinência urinária?

O exame de urina residual, feito com ultrassom ou cateter, ajuda a verificar se a bexiga está esvaziando direitinho e identificar possíveis causas dos escapes.

Como identificar se estou com incontinência urinária?

Fique atenta a sinais como escapes frequentes, dor ao urinar ou sensação de bexiga cheia mesmo após ir ao banheiro. Um médico pode confirmar e orientar o cuidado ideal.

Com o tratamento certo e pequenas mudanças no dia a dia, é superpossível gerenciar a incontinência urinária de forma leve e eficaz. Para te ajudar a se sentir mais segura e confortável, nossas roupas íntimas para incontinência são feitas com carinho, oferecendo proteção discreta e liberdade para viver sem preocupações. Dá uma olhadinha na nossa categoria e escolha a que combina com você!


Referência:

BIBLIOTECA VIRTUAL DA SAÚDE (MINISTÉRIO DA SAÚDE) (Brasil). Incontinência urinária. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/incontinencia-urinaria/. Acesso em: 07 jan. 2025.



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