câncer de colo de útero: entenda mais sobre essa doença e veja como preveni-la

Ilustração de mãos ao redor de um donuts, em visão superior

Oi, amiga! Hoje o nosso papo não é sobre um assunto tããão legal, mas fundamental para a nossa saúde e bem-estar tem tudo a ver com autocuidado: câncer de colo de útero.

A incidência do câncer de colo de útero tem diminuído aqui no Brasil, mas ele ainda é o quarto câncer que mais acomete nós, mulheres. Além disso, é também a quarta causa de morte de mulheres no nosso país quando o assunto é câncer.

Pensando nisso, nós fomos saber mais sobre o câncer de colo de útero e contamos abaixo tudinho para você! Vamos aprender mais sobre essa doença e, claro, as maneiras de preveni-la? Vem com a gente!

causas

O principal causador do câncer no colo do útero é o papilomavírus humano (HPV), que também pode afetar os homens e levar ao câncer de pênis e de garganta. Mas é importante ter em mente que não é qualquer tipo de HPV que leva a esse tipo de doença.

Existe uma centena de tipos diferentes de HPV, mas somente alguns estão associados a esse tipo de câncer (chamados de alto risco). Os de baixo risco são responsáveis pela formação de verrugas. Os dois principais tipos de câncer são os carcinomas epidermóides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).

Como o HPV é considerado o principal agente responsável dessa doença, as relações sexuais sem camisinha, bem como o início precoce da vida sexual também são encarados como causas do câncer de colo de útero.

Além disso, é importante citarmos aqui outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, como o tabagismo, a baixa imunidade, a falta de exames preventivos e até mesmo o histórico familiar.

sintomas

Antes de tornar-se maligno (estágio que leva anos para acontecer), esse câncer costuma passar por algumas etapas chamadas de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC), que podem ser divididas em graus I, II e III de acordo com a gravidade do caso. Essas alterações são precursoras do câncer de colo de útero, e podem ser identificadas, tratadas e curadas anos antes de evoluírem para um câncer.

Durante os primeiros anos, os sintomas de câncer de colo de útero podem incluir sangramentos fora do período menstrual, após as relações sexuais ou mesmo depois da menopausa.

Quando a doença se encontra em estágio avançado, os sinais de câncer no útero podem envolver hemorragias, obstrução do intestino e vias urinárias, dor na lombar e abdominal e perda de apetite e peso.

tratamento

Muitas mulheres conseguem solucionar a infecção pelo HPV naturalmente. Quando isso não acontece, é preciso apostar em um tratamento médico, que pode variar de acordo com o tipo de vírus e lesão.

Quando a presença dos tumores malignos é confirmada, o tratamento para câncer de colo de útero pode variar de acordo com o estágio da doença, idade da paciente, condições físicas e o desejo de ter, ou não, filhos futuramente.

A cirurgia é indicada quando o câncer está confinado no colo do útero. O nível de invasão pode variar de acordo com o tamanho e a profundidade das lesões. No caso dos quadros mais simples, a intervenção costuma ser conservadora, mas quando o problema se torna mais grave, a retirada total do útero (chamada de histerectomia) pode ser a única opção.

A radioterapia também pode ser uma opção de tratamento eficiente para destruir as células cancerígenas e diminuir o tamanho do tumor. Já a quimioterapia é indicada no caso dos tumores mais agressivos.

como evitar?

Como dito mais acima, o câncer de colo de útero demora anos para se desenvolver de fato. O que pode ocorrer mais facilmente é a infecção pelo HPV, que pode ser curada naturalmente ou com tratamentos simples. Essas complicações são detectadas durante os exames preventivos, como o papanicolau.

Dessa maneira, reforçamos a importância de se consultar com o seu ginecologista regularmente, mesmo quando parece tudo bem. Há uma série de doenças que podem ser evitadas ou tratada mais facilmente antes de chegar em estágio crítico, e o câncer de colo de útero é uma delas. Sendo assim, nada de passar muito tempo sem visitar seu médico, combinado?

Ah, por fim, vale citar que existe uma vacina para prevenir a infecção de alguns tipos de HPV. Ela pode ser tomada no SUS por meninas que possuem entre 9 e 14 anos, e meninos que têm entre 11 e 14 anos, além de pessoas que vivem com o HIV ou transplantados.

Na rede particular a vacina está disponível e com eficácia comprovada em mulheres até 45 anos de idade. Mesmo as que já iniciaram vida sexual e as que já tiveram infecção pelo HPV podem tomá-la.

Por último, mas não menos importante: outra maneira eficaz de prevenir a infecção por HPV é a relação sexual feita com camisinha.. Ou seja, o combo formado pela realização dos exames preventivos periodicamente, pela vacinação e pelo ato sexual protegido é o ideal para evitar a contaminação por esses tipos de vírus. Se cuida e até a próxima, amiga <3

conteúdo revisado pela ginecologista:

Dra. Tamara Pinto O. Bernardo, CRM-SP: 150-377

instagram: @dra.tamara.bernardo

o nosso portal menstrual é totalmente focado em fins educacionais e não se destina à tomada de decisões médicas. qualquer dúvida específica sobre sua saúde, entre em contato com seu ginecologista ou médico para maiores esclarecimentos, ok?


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