sagrado feminino: o despertar para uma nova consciência
Aqui, na pantys, nós concordamos que o autoconhecimento é a chave para descobrir as nossas principais virtudes e, consequentemente, o nosso melhor. Por isso, hoje o nosso papo é sobre o sagrado feminino, uma filosofia que harmoniza corpo, mente e ciclos da mulher. Vamos juntinhas saber mais sobre esse assunto? Vem com a gente <3
começando do começo: o que é sagrado feminino?
Antes de mais nada, é fundamental entender o que é sagrado feminino. Embora haja diversas teorias diferentes sobre o assunto, ele pode ser mais simples do que você imagina.
O sagrado feminino trata-se de uma filosofia de vida adotada por mulheres há milênios, e não tem nada a ver com religião, tá? Na prática, nada mais é do que uma corrente que motiva o autoconhecimento, considerando a consciência corporal, as emoções e a natureza.
Além de despertar mulheres para o autoconhecimento, o sagrado feminino é uma filosofia que valoriza os ciclos femininos e a imagem da mulher e, por isso, ajuda a quebrar as amarras do patriarcado. Colocá-lo em prática pode não ser tããão fácil assim, mas também não é impossível. Vem que a gente te explica!
a importância da entrega
Para praticar o sagrado feminino, é importante se desligar um pouco do mundo tecnológico e buscar mais conexão interna. Calma, não precisa largar tudo e correr para o alto de uma montanha, tá? Pelo contrário, tenha em mente que esse processo de entrega é lento, gradual e exige tempo e paciência.
Na prática, o objetivo é entender melhor os seus instintos e, a partir deles, despertar para uma nova consciência, de maneira que você encontre o melhor de si mesma — a sua deusa interior.
Ah, é importante ressaltar que a busca pelo melhor de si mesma não tem nada a ver com a tentativa de ser melhor que os outros, tá? Pelo contrário, amiga. Quando você encontra a sua deusa interior e compreende suas virtudes, é possível ser melhor p-a-r-a os outros e para você, além de quebrar as regras internas que tanto moldam e aprisionam as mulheres e os homens.
o sagrado feminino no dia a dia
Até aqui já deu para entender que o sagrado feminino é um exercício que demanda doses de introspecção e busca interior, certo? Para praticá-lo, ou ao menos começar, a meditação ou a yoga podem ser um bom caminho.
Outro ritual que tem tudo a ver com a proposta do sagrado feminino é o ato de plantar a lua. Trata-se de uma maneira de recuperar, alcançar ou manter a conexão com a natureza, além de valorizar os ciclos femininos.
Mas entendemos que “despertar o melhor de si” pode ser um tanto vago, né? Por isso, vamos focar aqui em três atmosferas que podem ser beneficiadas pela filosofia do sagrado feminino: amor e independência, criatividade e sexualidade.
amor e independência
Ao trabalhar o autoconhecimento, é possível entender o que de fato você deseja e gosta. Dessa maneira, fica um pouco mais fácil (ou menos confuso) compreender o que você espera de uma relação, além de impor com mais propriedade seus próprios limites.
Depois de ir trabalhando esses pontos, tomando o autoconhecimento como premissa, muitas questões internas vão se esclarecendo pouco a pouco, instigando a maturidade e a independência para amar e ser livre. Além disso, as energias também se encarregam de vibrar e atrair o que você deseja!
criatividade
Nesse caso, a criatividade está muito ligada ao ofício e ao trabalho. Lembra da importância de descobrir suas virtudes? Então, aqui ela pode fazer toda a diferença! Ao trabalhar o autoconhecimento, você entende o que de fato almeja, o que desempenha com facilidade, o que pode fazer de melhor para as pessoas e para o mundo, e passa a ser mais determinada nessa busca.
sexualidade
A liberdade sexual feminina é uma das atmosferas mais prejudicadas pelo patriarcado. Se na mitologia o corpo feminino era visto como sagrado, na inquisição a figura das deusas foi desmistificada e a mulher passou a ser objetificada, desrespeitada e até mesmo assassinada se fosse considerada uma “bruxa”.
Você já sabe quais são as consequências a longo prazo de tudo isso: o machismo enraizado, a cultura do estupro e os moldes que ditam o que é certo e errado para a mulher — fatores que envolvem diretamente a liberdade sexual feminina.
Ao trabalhar o sagrado feminino, você quebra essas regras e preconceitos que são internalizados quando ainda somos crianças. Conforme você vai se livrando das amarras, é possível trabalhar melhor a sexualidade, o prazer e a liberdade.
Vale ressaltar, ainda, a importância de se autoconhecer fisicamente. Por muitos anos as mulheres foram desencorajadas a conhecer e ter controle sobre seu próprio corpo. Tenha por hábito tocar as suas mamas, observar a sua vulva com um espelho e anotar as modificações do seu corpo e humor ao longo do ciclo menstrual.
como aprender mais?
Amiga, a verdade é que tudo isso é só uma pontinha do que é de fato o sagrado feminino. Por isso, nós, da pantys, ressaltamos a importância de buscar aprender cada vez mais sobre o assunto, tanto internamente como de maneira didática. Sendo assim, vale a pena dar uma conferida em alguns títulos sobre o tema:
As Deusas e a Mulher — Nova Psicologia das Mulheres e A Deusa Interior — Um Guia Sobre Os Eternos Mitos Que Moldam Nossas Vidas podem ser excelentes opções para quem deseja saber mais sobre o assunto!
Além disso, existem cursos e grupos de estudos, como o Círculo de Mulheres, que apontam a sintonia entre as fases da lua e a menstruação, por exemplo. Também é possível entender melhor a relação entre as deusas, a natureza e a figura feminina.
Se joga, amiga! O caminho do autoconhecimento pode ter seus altos e baixos, mas não há dúvidas de que ele é legítimo. Conte conosco para fazer essa viagem! Ainda que, às vezes, ela demande momentos de introspecção, nenhuma de nós precisa ir sozinha <3
conteúdo revisado pela ginecologista:
Dra. Daniele Miguel, CRM: 5299115-5
instagram: @dradanimiguel
o nosso portal menstrual é totalmente focado em fins educacionais e não se destina à tomada de decisões médicas. qualquer dúvida específica sobre sua saúde, entre em contato com seu ginecologista ou médico para maiores esclarecimentos, ok?
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